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Review – Slay the Spire

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Nos primeiros 15 minutos que joguei Slay the Spire, a sensação que tive era que estava de volta aos meus 15 anos de idade, jogando RPG de mesa. Sabe quando você se reúne com seus amigos, cada um tem um turno para agir e várias situações aparecem, testando você e todas as habilidades que seu personagem possui?

Pois é, meus amigos, este game realmente te testa. É exatamente como estar jogando uma partida com seus amigos e lidando com o mestre mais filho da p*t@ que existe. Daqueles dispostos a ensinar e ouvir, mas que na primeira oportunidade vai te matar. Na segunda também. Em todo canto, alguma surpresa vai estar aguardando a sua mente fraquejar para se aproveitar e dar um jeito de vencê-lo. Nem que seja pelo cansaço.

É hora do duelo

Slay the Spire é um RPG misturado com card-game roguelike. Você de início tem apenas um herói, podendo liberar mais dois posteriormente, que está num grande calabouço e tem de seguir até o topo. Conforme aparecem os monstros, você precisa derrotá-los com o deck básico que inicia o game. Cartas de ataque, técnicas e várias outras que vai liberando pelo trajeto te ajudarão em sua jornada. Ou não…

Quando você inicia o jogo, possui pouquíssimas cartas e a cada inimigo derrotado, você pode escolher 1 entre 3 para compor um arsenal mais robusto. Claro que você, assim como eu, vai cometer o erro de valorizar as cartas que dão mais dano ou oferecem uma defesa melhor. Erro comum e mortal. Na primeira chance, o game te mostrará o quanto essa tática é previsível, ineficaz e que só te levará à morte.

A morte é tão comum que nem o jogo se espanta.

Conforme avança e começa a compreender a estratégia que cada card envolve e suas próprias preferências de combate, aí sim que o jogo começa a fluir. Vendedores e desafios no caminho te dão opção de descartar cartas que julgar estarem fazendo peso no seu deck. São centenas delas, então pode ser confuso a princípio, mas quando você para e lê o que cada uma faz, onde se encaixa melhor e em qual ponto ela oferecerá a vitória a cada confronto, se torna bastante divertido.

Além disso, há também artefatos e poções que podem desempenhar um papel decisivo. Melhorando seus status, as chances de vencer são ainda maiores. Mas admito que conseguí-los não é nada simples. Muitas vezes você se verá tendo de escolher entre passar reto de alguns ou obtê-los, mesmo com o sacrifício que o jogo exige. Algumas vezes são pontos de vida, outras são a inserção de cartas no seu deck que podem te atrapalhar in-game, cabe a você pesar.

Há acordos que estão na cara que são ciladas.

No céu tem pão?

Poxa, mesmo com toda essa explicação o jogo foi um pouco mais esperto e você morreu? Não tem problema, só iniciar o caminho de novo e, agora com as novas cartas que conseguiu você passará pelos desafios de forma mais fácil. Belo sonho. Slay the Spira solta um “sem tempo, irmão” e quando você começa novamente seu caminho, nada do que obteve vai estar lá de volta.

Não me entendam errado, não sou masoquista, mas isso realmente me motivou a vencer a desgraçada dessa IA e mostrar para ela minha fúria. Não ouso comparar com Dark Souls, Bloodborne, Sekiro, nem semelhantes, mas segue a mesma ideia: morre, volta mais experiente. Seu conhecimento estratégico, as informações que obteve de antes da morte e até mesmo aquele sentimento de vingança te levarão ainda mais longe do que a última vez.

Não serão poucas as vezes que sua vida estará no vermelho.

Até mesmo as escolhas de cards se tornam mais selecionadas, com você perdendo menos tempo com escolhas experimentais e acertando o rumo mais facilmente. Te reduzindo ao zero, é facilmente compreensível ver que o game busca te enfrentar em sua melhor forma. Evoluído, mais esperto, cometendo menos falhas e sabendo que às vezes certos itens podem valer o sacrifício e outros não.

O caminho que você segue em Slay the Spire é totalmente segmentado, te dando várias opções. Monstros comuns, desafios, acampamentos para repouso, inimigos de elite, vendedores, tesouro e o grande chefão. Mas gravar a sequência mais simples também não é possível, já que eles montaram um sistema mystery dungeon. gerando as fases de forma aleatória. Sim campeões, eu não falei que esse game ia te testar?

São muitos os caminhos que te levam à derrota.

A estratégia é primordial

Agora que já compreendemos como funciona todo o sistema em Slay the Spire, a parte de combates merece um destaque. Quando inicia, você tem apenas três pontos de energia e cada carta possui um custo. Em cima de cada inimigo, mostra a intenção dele na próxima rodada. Inclusive a quantidade de dano que ele vai te causar. Se você usar as três energias para atacar, lógico que na próxima rodada sofrerá um dano pesado. Defender é uma estratégia mais garantida, mas o combate não pode durar para sempre.

O equilíbrio entre ambos os fatores com os cards que obtém são fundamentais. Além disso, adicione na fórmula que há técnicas e golpes com efeitos. Desde causar envenenamento a aumentar o dano conforme outros tipos de carta na mão, aqui também tem várias opções. Quando o seu deck chega ao fim, ao menos com isso não precisa se preocupar. O que foi descartado ou usado retorna e é embaralhado novamente num ciclo infinito.

A cada vitória você escolhe um dos três card para compor seu deck.

Em Slay the Spire também há uma gama enorme de inimigos e habilidades. As gosmas, por exemplo, podem se dividir no meio do confronto. Há um ladrão que, a cada golpe, rouba moedas suas e dependendo da quantidade de rodadas ele pode fugir. Monstros metálicos que possuem HP baixo, mas uma armadura invejável. Algumas vezes aparecem em grupo. Outras, isolados. Você tem de estar pronto para todas as possibilidades.

Uma mistura que deu certo

Sendo sincero, dá pra perceber nos detalhes toda a paixão da equipe da Megacrit na criação do game. São tantas opções e mecânicas que é seguro falar que nunca jogaremos o mesmo Slay the Spire. Enfrentaremos desafios distintos, com cartas e chefões diferentes, com a única coisa em comum sendo a vontade de alcançar o topo.

Apesar da dificuldade, em nenhum momento isso se torna um empecilho para a sua diversão. A cada derrota e retorno, você avança ainda mais e chegar no segundo boss já é bastante recompensador. Os trajetos também são velozes, não exigindo muito tempo do seu dia. Você consegue tentar uma sequência inteira em apenas 30 minutos, o que garante que sempre arranje um tempinho para tentar prosseguir ainda mais.

Nas opções de linguagem, há disponibilidade da linguagem em português para compreensão das cartas, mas ainda assim outros trechos são em inglês. É importante que tenha fluência para entender o que se passa, pois há trechos com bastante texto. Às vezes o que achou que podia ser só uma fuga rápida de um desafio era um convite aceito para participar do torneio num coliseu com vários outros monstros que não tinha planejado previamente.

Em menos de 30 minutos você já pode encarar um chefão.

O fator replay também é importantíssimo, com opção de subida diária e liberando os demais personagens, cada um com seu deck único. Você tem disponível também o modo para personalizar seu trajeto, te dando ainda mais o que fazer caso a jornada esteja complicada. A única coisa que realmente incomoda são pequenos travamentos que ele apresenta na versão de PlayStation 4, alguns chegando a um minuto completo de tela estática. Creio que uma atualização poderia resolver facilmente o problema, assim como fizeram em Jump Force.

Slay the Spire não é um jogo que dê para se comparar facilmente. Misturando vários gêneros, o game é sucesso garantido por sua proposta única e com todas mecânicas sendo extremamente funcionais. Seja para quem curte card games, RPG ou roguelikes, esse título merece estar entre os games que jogará e, sem sombra de dúvidas, tem um potencial bem alto para se tornar um dos seus favoritos.

Prós

  • Mistura excelente de RPG, Card-Game e Roguelike
  • Estratégia do início ao fim
  • Valoriza o aprendizado do jogador
  • Centenas de opções de cartas e caminhos

Contras

  • O jogo trava levemente em certos momentos.

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Review – Born of Bread

Encarne um protagonista feito de pão e salve o mundo das garras do caos

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Já houve uma época em que a internet surtou com um jogo em que controlávamos um pão de forma, então acredito que Born of Bread tem potencial de sobra para se tornar um dos títulos favoritos do ano para os amantes de pães. O indie da WildArts Studio tem fortes inspirações em Paper Mario, tanto no visual quanto no gameplay, mas consegue ser autêntico o suficiente para ganhar nossa simpatia de imediato.

Misturando elementos de aventura com RPG, Born of Bread nos coloca em uma jornada repleta de fantasia, personagens carismáticos e um humor bem leve, daqueles que nos tiram umas risadinhas naturalmente. Não é aquele tipo de jogo que chama a atenção logo de cara, mas quanto mais nos aprofundamos naquele mundinho, mais apaixonante ele se torna.

O pãozinho da profecia

O jogo começa quando um grupo de arqueólogos acaba libertando um mal há muito emprisionado, trazendo de volta à vida diversas criaturas sedentas por caos. Ao mesmo tempo, o padeiro real de um certo reino acidentalmente cria um golem de pão após fazer uma receita mágica, trazendo nosso protagonista Loaf para a história. Após serem derrotados por essas figuras misteriosas, a dupla se vê forçada a partir em uma jornada para salvar seu lar e cumprir uma profecia de milhares de anos.

Até os NPCs conseguem ser carismáticos neste jogo

Apesar das grandes semelhanças com Paper Mario, ainda acho que Born of Bread se assemelha muito mais a Super Mario RPG. A história é repleta de diálogos bobos, mas muito bem-humorados, além de contar com personagens cheios de personalidade. É muito divertido acompanhar as interações entre eles – o que pode até surpreender em determinados momentos, já que o jogo também aborda alguns temas mais adultos nas suas entrelinhas.

O visual é inegavelmente semelhante aos jogos do Mario de papel, trazendo um 2.5D que mistura cenários tridimensionais com personagens 2D. Todos os mapas contam com uma profundidade que nos permite explorar diferentes planos, enquanto seus elementos são 3D. Apenas os seres-vivos desse mundo são “feitos de papel”, o que traz um certo charme para o estilo artístico do jogo.

Todos os cenários conseguem ser um colírio para os olhos!

Jogar Born of Bread é como assistir a uma animação interativa, pois ele tem todos os requisitos necessários para nos cativar rapidamente: cores vivas, elementos desenhados a mão, personagens estereotipados e muita descontração. A trilha musical também não fica atrás, coroando esse conjunto com faixas envolventes e dignas de uma clássica história de jornada do herói.

Tudo no seu tempo

Apesar da franquia Paper Mario também contar com um combate estratégico em turnos, as mecânicas vistas em Born of Bread acabam ficando mais próximas de Super Mario RPG, novamente. As batalhas seguem o padrão clássico dos RPGs de turno, mas com algumas diferenças relevantes que tornam o jogo mais original.

Aqui, todo tipo de ataque ou arma possui um timing diferente. Ao acertarmos esse tempo, o golpe sai mais forte e somos recompensados recuperando alguns pontos de ação. Da mesma forma, é possível acertar um timing para se proteger de um ataque inimigo e coisas do gênero. A diferença é que toda variação de ação ofensiva traz um pequeno minigame diferente, que em sua maioria envolve apertar o botão no momento exato ou macetá-lo até encher uma barrinha de poder.

Cada ataque envolve um tipo de QTE diferente

Essas mudanças na dinâmica dos golpes deixa o combate bem mais envolvente e menos automático. Arrisco até a dizer que essa mecânica é até melhor do que a vista em Super Mario RPG, pois lá o timing consiste mais na base da adivinhação e “tentativa e erro”. Aqui, temos total noção do que é necessário fazer para acertar o tempo, bastando apenas se acostumar aos diferentes minigames e Quick Time Events.

Outra particularidade bem interessante desse combate é a possibilidade de fazer streams das batalhas. Aqui, o jogo simula uma live em que espectadores fictícios começarão a comentar seu desempenho e pedir alguns movimentos específicos. Ao satisfazê-los, podemos ganhar alguns bônus no final do confronto, então acaba sendo uma ideia criativa para tornar as batalhas menos repetitivas e mais instigantes.

A mecânica de livestream nos incentiva a testar coisas novas em combate

As habilidades que desbloqueamos em combate também nos serão úteis durante a exploração, pois existem diversos caminhos e áreas que estarão bloqueados de início. Bebendo um pouco da fonte dos metroidvanias, Born of Bread tem sua parcela de backtracking e incentiva os jogadores a revisitar mapas antigos para encontrar itens que ficaram para trás. Nem sempre é recompensador se preocupar com isso, mas é uma boa desculpa para quem quer fazer sua experiência render ainda mais.

Minha única crítica realmente relevante é que o jogo inevitavelmente pode se tornar enjoativo com o tempo, algo que acontece até com Paper Mario, devido à rotina de diálogos, exploração e combate. A campanha não foge muito disso, mas também não falha em nos divertir do início ao fim – ainda que em menor escala mais perto do final. Born of Bread definitivamente é uma das maiores surpresas do ano e mais um título de destaque em meio a um mar de excelentes indies que foram lançados nos últimos meses.

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Review – The King of Fighters XIII: Global Match

A SNK trouxe The King of Fighters XIII: Global Match como uma boa mistura entre arcade e modernidade

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The King of Fighters XIII Global Match

Enquanto Mortal Kombat e Street Fighter continuam buscando o futuro, The King of Fighters XIII pega suas experiências passadas com carinho para trazer novas sensações ao público que sente falta de um bom e velho jogo de luta arcade 2D.

Na versão “Global Match”, a SNK trouxe como novidades o rollback netcode, expandiu os recursos vistos no lobby e ainda introduziu o modo espectador. E mesmo que você não curta o ambiente online e nem queira investir na carreira de pro player para disputar a EVO, ainda vale os bons tempos de fliperama que ele inspira de volta.

Jogo moderno com sensação dos antigos fliperamas

A evolução em The King of Fighters XIII

Para começar, sendo bem honesto com vocês, há muitos anos que meus dedos não ficavam com calo em um jogo de luta. E foi exatamente isso o que ocorreu enquanto testava o novo The King of Fighters XIII: Global Match. A experiência me fez retornar para antes dos anos 2000, quando esse estilo reinava nos consoles e arcades.

É impossível não querer disputar uma partida com cada pessoa que vai te visitar, assim como não vejo a menor chance de escolher um modo que não seja o 3v3 clássico. Há diversas outras opções, como o Time Attack, Survival e até uma galeria para você poder ver todas as artes e filmes disponíveis. Porém, a alegria só vem quando o oponente é derrubado no chão com muito suor.

Quando chega no Perfect a alegria fica completa

O elenco é fantástico, assim como a adaptação do seu gameplay para os consoles mais modernos. Apesar de chegar para o PlayStation 4 e Nintendo Switch, eu testei no PS5 e não tenho nada do que reclamar. Os comandos respondem adequadamente, são muito velozes e recria com exatidão a época onde este tipo de experiência era o que mais importava para uma desenvolvedora.

Não estou reclamando dos capítulos mais recentes da SNK, caros leitores. Só queria deixar claro que The King of Fighters XIII: Global Match é a escolha ideal para quem está buscando um bom jogo arcade e sem um apelo gráfico ultra-realista – priorizando o que temos de melhor nos movimentos dos personagens e no rico elenco.

É preciso saber apanhar também

A luta como você esperava

Eu me aventurei bastante por todos os modos e parece que fui transportado diretamente para a época onde jogava Street Fighter Alpha 3, no meu primeiro PlayStation. A grande diferença é que, além dos recursos inéditos que a nova geração pode proporcionar, também temos um número de lutadores bem maior.

Além dos grupos que podem ser selecionados em The King of Fighters XIII: Global Match, também dá para desbloquear alguns lutadores secretos conforme avança nos outros modos. Sim, você não precisará pagar nem R$1 a mais ou esperar por Passes de Temporada. Está tudo lá, dependendo apenas da sua habilidade.

Ele pode não ser o favorito de todos, como é o caso de KOF ’98, mas consegue reunir todos os aspectos positivos da franquia para trazer um gameplay consistente, gráficos aprimorados, cenários belissimos e até mesmo certos ganchos da história que farão o público desejar finalizar o quanto antes. Caso ele esteja em seu radar, não precisa pensar duas vezes e pode investir sem medo de ser feliz.

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Review – Super Crazy Rhythm Castle

O jogo de ritmo mais caótico que você já conheceu

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Imagine como se Guitar Hero se encontrasse com Overcooked e desse origem ao jogo de ritmo mais caótico que já existiu. Super Crazy Rhythm Castle é exatamente este título e chegou aos consoles no finzinho de 2023 para divertir as festas de fim de ano.

Desenvolvido pela Second Impact Games, o lançamento publicado pela Konami aposta na mistura de gêneros e jogabilidade simples, com muita música e cores, para uma aventura que chega após 10 anos de trabalho.

Super Crazy Rhythm Castle
Junte-se aos heróis mais bizarros nesta aventura caótica

Sem muito sentido para a história, que acaba divertindo pela loucura, nós embarcamos numa aventura por um castelo musical em que o enlouquecido Rei Ferdinand nos espera, pronto para defender sua coroa e acabar com seu dia. Para deter os planos desse maléfico tirano, manter o ritmo dos nossos personagens e salvar diversos NPCs das garras da crueldade, os jogadores precisarão superar os desafios perversos em desafios ritmicos para vencer o Rei no próprio jogo dele.

Realize combos sem perder o Rhythm

Seja jogando sozinho ou com ajuda dos amigos, você utilizará um elenco de personagens malucos em salas com atividades ainda mais insanas para tentar alcançar até três estrelas em cada partida, para avançar até a derradeira batalha contra o malvado Rei. Por mais maluquice que seja, o trabalho da desenvolvedora britânica esbanja carisma e estilo, com muita cor e cuidado ao trabalhar o som e o visual.

Super Crazy Rhythm Castle
Tente entender a atividade proposta em meio ao ritmo e caos

Com mais de 30 faixas para você conhecer e desbloquear, cada música oferece a opção de ser jogada com três ou quatro teclas, de acordo com a dificuldade que você desejar, além de estar dentro de um mundinho próprio. Como assim? Imagine a ambientação criada em Psyconauts, mas para apenas uma sala, com atividades tematizadas e a música para ser jogada.

Isso mesmo! Você pode jogar a música, ao melhor estilo Guitar Hero, ou se preocupar em realizar as atividades e ações que a sala impõe, quase como tentativa de atrapalhar o seu desempenho rítmico. Quando isso acontece na companhia de até outros 03 jogadores, Super Crazy Rhythm Castle é um jogo fácil e divertido, porém contar com um NPC no modo single player tornou-se algo realmente desafiador para conquistar a avaliação máxima de três estrelas.

Caos multitarefa

A diversão neste novo jogo da Konami está além da música e ritmo, pois não sabemos o que vamos encontrar em cada andar do castelo, muito menos no desafio temático proposto. Enfrentar uma berinjela gigante que ataca como DJ, jogar como cachorro para coletar ouro, tentar prever qual tecla apertar num pequeno espaço de tempo, limpar a tela para facilitar o jogo, entre outras atividades que precisarão ser intercaladas, sempre mantendo o ritmo e dando sequência ao combo.

Super Crazy Rhythm Castle
Nada como a calmaria para quem quer apenas um jogo de ritmo

O jogo é relativamente curto, já que você pode ficar rejogando apenas as músicas no Music Lab, porém vai oferecer boas risadas com os absurdos e uma trilha sonora agradável, que consegue mesclar muito bem diversos tipos e gêneros musicais.

Esse detalhe ganha ainda mais destaque pelo trabalho da Konami em misturar os temas de Castlevania e Gradius ao catálogo de músicas disponíveis. No fim, Super Crazy Rhythm Castle ocupa um lugar especial por divertir aquela jogatina despretenciosa, principalmente quando você estiver na companhia dos amigos.

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