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Review – Granblue Fantasy: Versus

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Imagem de fundo do review de Granblue Fantasy: Versus

Quando estamos navegando pela internet e vemos aqueles anúncios de RPGs mobile, muitas vezes não ligamos. Por outro lado, existem aqueles de Gacha nos quais pagamos para abrir “packs” de personagens para testar nossa sorte. Mas sempre acabamos considerando esses jogos como inferiores a AAA ou indies. Bom, a Cygames, em conjunto com a Arc System Works, veio para provar que as aparências muitas vezes nos enganam. Baseado em um destes games de Gacha, Granblue Fantasy: Versus chegou trazendo pancadaria entre anjos, demônios, dragões e Bestas Primordiais!

Baseado no sucesso de Granblue Fantasy para os mobiles japoneses em 2014, o jogo traz todo esse maravilhoso e intricado universo do mobile aos consoles e PCs. Assim já é de se esperar que o jogo que mistura um sistema de RPG a la Grand Chase – Rest in Peace – com as batalhas de jogos como Blazblue e Guilty Gears seja incrível. O que ele é, contando com um rico mundo que, fora do jogo mobile, possui um anime também expandindo a história precedente ao jogo, além de explicar muito do passado de alguns personagens presentes no jogo.

Só existe um caminho, que é para cima

Granblue Fantasy: Versus dá sequência à história da animação, já partindo do momento onde Gran, Lyria e seu amigo dragão Vyrn vão encontrar Katalina. Antiga líder dos exércitos imperiais, agora é uma fugitiva que acabou se dispersando do grupo de heróis. No entanto o encontro não é assim tão amistoso como esperavam, Katalina chega junto dos soldados que desejam tomar Lyria de volta, mesmo que força seja necessária.

Imagem do review de Granblue Fantasy: Versus
Seria isso uma f*dendo JoJo referência?

Após inúmeras batalhas Katalina acaba recobrando a consciência e descobre que o espírito de sua lâmina, a besta primordial Ares, está possuída. Com isso, os heróis dão início a uma nova jornada, em busca de manter Lyria a salvo, descobrir quem está por trás destes cristais negros e até mesmo intervir entre guerras celestiais. Tudo com aquele ar de anime shounen que tanto amamos, mas diferente da maioria, em Granblu Fantasy: Versus e no anime podemos ver que só gritaria e amizade não levam a lugar nenhum.

Granblue Fantasy: Versus e seu anime anterior provam que quanto mais diversidade melhor! Ainda mais em jogos de luta, dos quais sempre gostei, mas tenho que admitir tem sido uma verdadeira LUTA encontrar algo que não seja repetitivo, cansado ou caia nos mesmos clichês. Eu amo jogos como Street Fighter, Mortal Kombat e os clássicos da SNK, mas jogos de lutas de anime, tirando a série de Naruto Uzumaki pelas mãos da Bandai, têm deixado a desejar, mas a Arc System Works veio mudar esse cenário.

Olha essa defesa baixa ai rapá!

A Arc System Works, como dito anteriormente, em minha opinião tem se mostrado como a atual campeã nos jogos de luta, trazendo títulos como seu carro chefe, Guilty Gear, além de Blazblue; Under Night In-Birth; Arcana Heart e claro Kill la Kill – IF. Guilty Gear e Blazblue são jogos que trazem muito daquele espírito do arcade para os games de luta e Grandblue Fantasy: Versus não fica muito atrás. Assim que começamos as batalhas, é possível sentir a fluidez na batalha e com comandos simplificados, qualquer um pode pegar e entrar na batalha.

Imagem do review de Granblue Fantasy: Versus
Belial, um dos arcanjos caídos que apenas assiste de longe… ou será que é isto mesmo?

Claro que, caso o jogador realmente queira ficar mestre no jogo, ele terá que treinar com afinco seus personagens, que são diversos, cada qual com sua peculiaridade, o que é o mais importante em um game de luta. Claro que às vezes irão aparecer clones de personagens em alguns jogos, mas isso dificilmente ocorre em um game da Arc, e um exemplo disto é Djeeta. A personagem de DLC é na realidade apenas um genderbend de Gran, que representa o avatar masculino do mobile, com Djeeta sendo o feminino. Mesmo com uma função tão semelhante, Djeeta possui seu próprio estilo de gameplay e skills diferentes.

Quer jogar com um personagem rápido? Temos isso, pode pegar Lancelot com suas adagas ou Zeta e sua lança. Quer ser apelão de longe? Temos também! Metera, Katalina e Ferry com seu arco e chicote respectivamente irão manter uma distância vantajosa para você. Agora, quer sair na mão com golpes de briga de rua ou wrestling? Soriz (best personagem ever) e LaDiva (segundo melhor personagem ever) estão aqui para fazer você limpar o chão com o oponente.

Imagem do review de Granblue Fantasy: Versus
Beelzebub todo imponente.

Esquiva pra lá, passinho pra cá

As maiores diferenças, e deus me perdoe por mais uma vez falar dos mortos aqui, é que o sistema de combate de Granblue Fantasy: Versus realmente lembra Grand Chase. O antigo jogo online da KOG, que já está morto, sepultado e provavelmente deteriorado, empresta um pouco do seu menu e facilidade de habilidades aqui. O jogador pode utilizar os comandos clássicos de games de lutas, com as meias-luas, comandos fracos, médios e fortes ou apelas para o R1.

Utilizando o comando de R1 no PS4, o jogador pode simplificar o comando. Ao invés de meia-lua e quadrado, você pode apenas segurar para frente e usar o R1. Caso esteja mais hábil com o tempo, o jogador pode utilizar comandos mais avançados como frente, baixo, trás + R1 + círculo, o que faz com que a habilidade em questão seja mais poderosa. Aí vai do jogador e a maneira com que se sente mais confortável a jogar. Eu, como apreciador das meias luas, continuo no sistema antigo, mas não deixo de ver o auxílio imenso que o R1 é para o jogo e os jogadores.

Imagem do review de Granblue gantasy:Versus
A real é que você é garfo e eu sou sopa, parceiro.

Claro que não é só de habilidades que se vive um jogo de lutas. Além disso, o mais importante em um game de luta que se preze é a capacidade de fazer com os jogadores realizem uma virada de jogo. Granblue Fantasy: Versus também cobre essa base com um sistema de defesa e esquiva fantástico. Ao se defender, o jogador pode usar o direcional para trás e realizar uma esquiva contra projéteis, agora caso leve o mesmo para frente, a chance de esquiva é um pouco menor, mas irá alavancá-lo para a frente.

Crie uma ponte para o amanhã

Grandblue Fantasy: Versus, antes de um jogo de luta, é também uma aventura de RPG, mesmo que simplificada, possuindo alguns elementos do gênero. Durante as aventuras pelas ilhas aéreas que permeiam este mundo, os jogadores devem guiar Gran e seus amigos por aventuras cada vez mais arriscadas. Seja pelas mãos humanas, ou pelas mãos dos próprios demônios como Belial e Lúcifer, todos desejam o poder de Lyria, mas Gran irá mover os céus para protegê-la junto de Behemoth, o dragão do caos ancestral.

Imagem do review de Granblue Fantasy: Versus
As Boss Battles são muito bem feitas.

Além do combate do modo RPG ser bem semelhante a um Beat ‘em Up com o estilo próprio do jogo, as boss battles possuem suas próprias peculiaridades. Os bosses podem ser humanos, Bestas Primordiais ou demônios. Além dos ataques normais, eles podem utilizar uma onda de choque que permite que entrem em um estado de “frenesi”, deixando-os mais fortes. O que pode ser alterado caso o jogador consiga diminuir a barra de Modo, deixando o boss indefeso e aberto a todo tipo de ataques.

Grandblue Fantasy: Versus veio para mostrar mais uma vez que qualquer coisa pode dar certo se a ideia, mesmo que maluca, for executada com afinco. Misturando dois gêneros que evocam combates alucinantes, a Arc System Works e a Cygames deram vida a um dos melhores jogos de luta atuais e que provavelmente irá continuar presente por muito tempo com fãs antigos e novos da série.

Prós

  • Gráficos magníficos
  • Ótima trilha sonora
  • Embates fantásticos
  • Roster super diversificado

Contras

  • Movimentação um pouco travada no modo RPG
  • Modo RPG sem apelo

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Review – Born of Bread

Encarne um protagonista feito de pão e salve o mundo das garras do caos

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Já houve uma época em que a internet surtou com um jogo em que controlávamos um pão de forma, então acredito que Born of Bread tem potencial de sobra para se tornar um dos títulos favoritos do ano para os amantes de pães. O indie da WildArts Studio tem fortes inspirações em Paper Mario, tanto no visual quanto no gameplay, mas consegue ser autêntico o suficiente para ganhar nossa simpatia de imediato.

Misturando elementos de aventura com RPG, Born of Bread nos coloca em uma jornada repleta de fantasia, personagens carismáticos e um humor bem leve, daqueles que nos tiram umas risadinhas naturalmente. Não é aquele tipo de jogo que chama a atenção logo de cara, mas quanto mais nos aprofundamos naquele mundinho, mais apaixonante ele se torna.

O pãozinho da profecia

O jogo começa quando um grupo de arqueólogos acaba libertando um mal há muito emprisionado, trazendo de volta à vida diversas criaturas sedentas por caos. Ao mesmo tempo, o padeiro real de um certo reino acidentalmente cria um golem de pão após fazer uma receita mágica, trazendo nosso protagonista Loaf para a história. Após serem derrotados por essas figuras misteriosas, a dupla se vê forçada a partir em uma jornada para salvar seu lar e cumprir uma profecia de milhares de anos.

Até os NPCs conseguem ser carismáticos neste jogo

Apesar das grandes semelhanças com Paper Mario, ainda acho que Born of Bread se assemelha muito mais a Super Mario RPG. A história é repleta de diálogos bobos, mas muito bem-humorados, além de contar com personagens cheios de personalidade. É muito divertido acompanhar as interações entre eles – o que pode até surpreender em determinados momentos, já que o jogo também aborda alguns temas mais adultos nas suas entrelinhas.

O visual é inegavelmente semelhante aos jogos do Mario de papel, trazendo um 2.5D que mistura cenários tridimensionais com personagens 2D. Todos os mapas contam com uma profundidade que nos permite explorar diferentes planos, enquanto seus elementos são 3D. Apenas os seres-vivos desse mundo são “feitos de papel”, o que traz um certo charme para o estilo artístico do jogo.

Todos os cenários conseguem ser um colírio para os olhos!

Jogar Born of Bread é como assistir a uma animação interativa, pois ele tem todos os requisitos necessários para nos cativar rapidamente: cores vivas, elementos desenhados a mão, personagens estereotipados e muita descontração. A trilha musical também não fica atrás, coroando esse conjunto com faixas envolventes e dignas de uma clássica história de jornada do herói.

Tudo no seu tempo

Apesar da franquia Paper Mario também contar com um combate estratégico em turnos, as mecânicas vistas em Born of Bread acabam ficando mais próximas de Super Mario RPG, novamente. As batalhas seguem o padrão clássico dos RPGs de turno, mas com algumas diferenças relevantes que tornam o jogo mais original.

Aqui, todo tipo de ataque ou arma possui um timing diferente. Ao acertarmos esse tempo, o golpe sai mais forte e somos recompensados recuperando alguns pontos de ação. Da mesma forma, é possível acertar um timing para se proteger de um ataque inimigo e coisas do gênero. A diferença é que toda variação de ação ofensiva traz um pequeno minigame diferente, que em sua maioria envolve apertar o botão no momento exato ou macetá-lo até encher uma barrinha de poder.

Cada ataque envolve um tipo de QTE diferente

Essas mudanças na dinâmica dos golpes deixa o combate bem mais envolvente e menos automático. Arrisco até a dizer que essa mecânica é até melhor do que a vista em Super Mario RPG, pois lá o timing consiste mais na base da adivinhação e “tentativa e erro”. Aqui, temos total noção do que é necessário fazer para acertar o tempo, bastando apenas se acostumar aos diferentes minigames e Quick Time Events.

Outra particularidade bem interessante desse combate é a possibilidade de fazer streams das batalhas. Aqui, o jogo simula uma live em que espectadores fictícios começarão a comentar seu desempenho e pedir alguns movimentos específicos. Ao satisfazê-los, podemos ganhar alguns bônus no final do confronto, então acaba sendo uma ideia criativa para tornar as batalhas menos repetitivas e mais instigantes.

A mecânica de livestream nos incentiva a testar coisas novas em combate

As habilidades que desbloqueamos em combate também nos serão úteis durante a exploração, pois existem diversos caminhos e áreas que estarão bloqueados de início. Bebendo um pouco da fonte dos metroidvanias, Born of Bread tem sua parcela de backtracking e incentiva os jogadores a revisitar mapas antigos para encontrar itens que ficaram para trás. Nem sempre é recompensador se preocupar com isso, mas é uma boa desculpa para quem quer fazer sua experiência render ainda mais.

Minha única crítica realmente relevante é que o jogo inevitavelmente pode se tornar enjoativo com o tempo, algo que acontece até com Paper Mario, devido à rotina de diálogos, exploração e combate. A campanha não foge muito disso, mas também não falha em nos divertir do início ao fim – ainda que em menor escala mais perto do final. Born of Bread definitivamente é uma das maiores surpresas do ano e mais um título de destaque em meio a um mar de excelentes indies que foram lançados nos últimos meses.

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Review – The King of Fighters XIII: Global Match

A SNK trouxe The King of Fighters XIII: Global Match como uma boa mistura entre arcade e modernidade

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The King of Fighters XIII Global Match

Enquanto Mortal Kombat e Street Fighter continuam buscando o futuro, The King of Fighters XIII pega suas experiências passadas com carinho para trazer novas sensações ao público que sente falta de um bom e velho jogo de luta arcade 2D.

Na versão “Global Match”, a SNK trouxe como novidades o rollback netcode, expandiu os recursos vistos no lobby e ainda introduziu o modo espectador. E mesmo que você não curta o ambiente online e nem queira investir na carreira de pro player para disputar a EVO, ainda vale os bons tempos de fliperama que ele inspira de volta.

Jogo moderno com sensação dos antigos fliperamas

A evolução em The King of Fighters XIII

Para começar, sendo bem honesto com vocês, há muitos anos que meus dedos não ficavam com calo em um jogo de luta. E foi exatamente isso o que ocorreu enquanto testava o novo The King of Fighters XIII: Global Match. A experiência me fez retornar para antes dos anos 2000, quando esse estilo reinava nos consoles e arcades.

É impossível não querer disputar uma partida com cada pessoa que vai te visitar, assim como não vejo a menor chance de escolher um modo que não seja o 3v3 clássico. Há diversas outras opções, como o Time Attack, Survival e até uma galeria para você poder ver todas as artes e filmes disponíveis. Porém, a alegria só vem quando o oponente é derrubado no chão com muito suor.

Quando chega no Perfect a alegria fica completa

O elenco é fantástico, assim como a adaptação do seu gameplay para os consoles mais modernos. Apesar de chegar para o PlayStation 4 e Nintendo Switch, eu testei no PS5 e não tenho nada do que reclamar. Os comandos respondem adequadamente, são muito velozes e recria com exatidão a época onde este tipo de experiência era o que mais importava para uma desenvolvedora.

Não estou reclamando dos capítulos mais recentes da SNK, caros leitores. Só queria deixar claro que The King of Fighters XIII: Global Match é a escolha ideal para quem está buscando um bom jogo arcade e sem um apelo gráfico ultra-realista – priorizando o que temos de melhor nos movimentos dos personagens e no rico elenco.

É preciso saber apanhar também

A luta como você esperava

Eu me aventurei bastante por todos os modos e parece que fui transportado diretamente para a época onde jogava Street Fighter Alpha 3, no meu primeiro PlayStation. A grande diferença é que, além dos recursos inéditos que a nova geração pode proporcionar, também temos um número de lutadores bem maior.

Além dos grupos que podem ser selecionados em The King of Fighters XIII: Global Match, também dá para desbloquear alguns lutadores secretos conforme avança nos outros modos. Sim, você não precisará pagar nem R$1 a mais ou esperar por Passes de Temporada. Está tudo lá, dependendo apenas da sua habilidade.

Ele pode não ser o favorito de todos, como é o caso de KOF ’98, mas consegue reunir todos os aspectos positivos da franquia para trazer um gameplay consistente, gráficos aprimorados, cenários belissimos e até mesmo certos ganchos da história que farão o público desejar finalizar o quanto antes. Caso ele esteja em seu radar, não precisa pensar duas vezes e pode investir sem medo de ser feliz.

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Review – Super Crazy Rhythm Castle

O jogo de ritmo mais caótico que você já conheceu

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Imagine como se Guitar Hero se encontrasse com Overcooked e desse origem ao jogo de ritmo mais caótico que já existiu. Super Crazy Rhythm Castle é exatamente este título e chegou aos consoles no finzinho de 2023 para divertir as festas de fim de ano.

Desenvolvido pela Second Impact Games, o lançamento publicado pela Konami aposta na mistura de gêneros e jogabilidade simples, com muita música e cores, para uma aventura que chega após 10 anos de trabalho.

Super Crazy Rhythm Castle
Junte-se aos heróis mais bizarros nesta aventura caótica

Sem muito sentido para a história, que acaba divertindo pela loucura, nós embarcamos numa aventura por um castelo musical em que o enlouquecido Rei Ferdinand nos espera, pronto para defender sua coroa e acabar com seu dia. Para deter os planos desse maléfico tirano, manter o ritmo dos nossos personagens e salvar diversos NPCs das garras da crueldade, os jogadores precisarão superar os desafios perversos em desafios ritmicos para vencer o Rei no próprio jogo dele.

Realize combos sem perder o Rhythm

Seja jogando sozinho ou com ajuda dos amigos, você utilizará um elenco de personagens malucos em salas com atividades ainda mais insanas para tentar alcançar até três estrelas em cada partida, para avançar até a derradeira batalha contra o malvado Rei. Por mais maluquice que seja, o trabalho da desenvolvedora britânica esbanja carisma e estilo, com muita cor e cuidado ao trabalhar o som e o visual.

Super Crazy Rhythm Castle
Tente entender a atividade proposta em meio ao ritmo e caos

Com mais de 30 faixas para você conhecer e desbloquear, cada música oferece a opção de ser jogada com três ou quatro teclas, de acordo com a dificuldade que você desejar, além de estar dentro de um mundinho próprio. Como assim? Imagine a ambientação criada em Psyconauts, mas para apenas uma sala, com atividades tematizadas e a música para ser jogada.

Isso mesmo! Você pode jogar a música, ao melhor estilo Guitar Hero, ou se preocupar em realizar as atividades e ações que a sala impõe, quase como tentativa de atrapalhar o seu desempenho rítmico. Quando isso acontece na companhia de até outros 03 jogadores, Super Crazy Rhythm Castle é um jogo fácil e divertido, porém contar com um NPC no modo single player tornou-se algo realmente desafiador para conquistar a avaliação máxima de três estrelas.

Caos multitarefa

A diversão neste novo jogo da Konami está além da música e ritmo, pois não sabemos o que vamos encontrar em cada andar do castelo, muito menos no desafio temático proposto. Enfrentar uma berinjela gigante que ataca como DJ, jogar como cachorro para coletar ouro, tentar prever qual tecla apertar num pequeno espaço de tempo, limpar a tela para facilitar o jogo, entre outras atividades que precisarão ser intercaladas, sempre mantendo o ritmo e dando sequência ao combo.

Super Crazy Rhythm Castle
Nada como a calmaria para quem quer apenas um jogo de ritmo

O jogo é relativamente curto, já que você pode ficar rejogando apenas as músicas no Music Lab, porém vai oferecer boas risadas com os absurdos e uma trilha sonora agradável, que consegue mesclar muito bem diversos tipos e gêneros musicais.

Esse detalhe ganha ainda mais destaque pelo trabalho da Konami em misturar os temas de Castlevania e Gradius ao catálogo de músicas disponíveis. No fim, Super Crazy Rhythm Castle ocupa um lugar especial por divertir aquela jogatina despretenciosa, principalmente quando você estiver na companhia dos amigos.

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