Para quem achava que as aventuras de Serious Sam Stone haviam cabado em Serious Sam 4, muito se engana. O parceiro de jogos Run’n’Gun de personagens como Doomguy/Slayer e Blaskowitz volta para mais uma aventura. Desta vez desbravando e enfrentando as tropas de Mental na Rússia, uma nova aventura aguarda Sam e suas armas em Serious Sam: Siberian Mayhem.
Siberian Mayhen Conta com Sam e seu arsenal mais uma vez indo de frente contra hordas gigantescas de inimigos. Contando as vezes com a ajuda de velhos e novos aliados, Sam continua armado até os dentes para abrir caminho pelas tropas inimigas enquanto limpa o solo russo da invasão alien. Mas será que Serious Sam: Siberian Mayhem, conseguirá se sair melhor que seu antecessor Serious Sam 4?
Balas e inimigos preenchem o meu caminho
Serious Sam sempre foi uma incógnita em minha mente. Meu primeiro contato com a série foi durante a época de escola ainda. O jogo não era tão chamativo quanto DOOM ou Wolfenstein para mim, mas era extremamente divertido. Com seus inimigos kamikazes carregando bombas cômicas com longos pavios, parecendo sair direto de Tom & Jerry.
Com isso, acabei não me importando com a série durante alguns anos, até ver que a mesma continuou firme e forte. Contando com cinco jogos principais, entradas indies e DLCs, a série provou que veio para ficar e Serious Sam: Siberian Mayhem entra como uma DLC stand alone. Ou seja, criada após os eventos de Serious Sam 4, porém em uma história paralela própria, mas que remete a eventos e memórias do jogo anterior.
Em Siberian Mayhem, Sam está em busca de General Brand, o mesmo antagonista de Serious Sam 4, agora transformado após adquirir o Santo Graal. Para isso, Sam terá de enfrentar as terras gélidas da Siberia, que agora está infestada de monstros e tropas de Mental. Como se os próprios monstros do local já não fossem o suficiente!
Para navegar mais facilmente pela região, Sam irá se juntar ao esquadrão de Leodov, uma mistura de Che Guevara e Ozzy Osbourne. Que além de guiá-lo, está disposto a ir de frente contra os inimigos de Sam, parte por querer libertar sua terra natal, parte por ser tiete do herói. Mas, a batalha não será fácil, Os números de inimigos é enorme, mas, felizomente o arsenal de Sam também é gigantesco e brutalmente violento.
Corre para lá e para cá
Serious Sam: Siberian Mayhem continua com a tradição do Run’n’Gun, ou seja, Sam está sempre em sua velocidade máxima, independente do fato de estar carregando praticamente um arsenal bélico em seus bolsos. E ele vai precisar dessa velocidade, pois os inimigos além de numerosos, são tão rápidos quanto Sam e tão mortíferos quanto.
A lista de tipos de inimigos é imensa, indo das tropas humanoides convencionais, passando por inúmeros tipos de aliens. Tem inimigo para todo tipo, os Kamikazes e suas variações, temos os aracnoides, scapjacks e até um helicóptero tecnopólico. Não sabe o que é? Basta imaginar um polvo imenso pilotando um helicóptero tentando te matar. Pode ficar com medo, é normal.
Para aqueles que não estão acostumados com a série e estão vindo de games como DOOM e Wolfenstein, se preparem, pois a dificuldade dos jogos além de ser bem próxima, tem a discrepância numérica. Serious Sam é famoso por seu número absurdo de inimigos. Com lutas chegando próximo a centenas de inimigos vindo sem parar. Então prepare sua mira.
O jogo segura bem também o número de inimigos, não senti queda de FPS durante a jogatina intensa contra tantos inimigos. No entanto por algum motivo o jogo não reconhece a placa de vídeo de meu notebook. O que me prendeu no reino das sombras do low spec enquanto jogava. Porém ainda assim o jogo é bem prazeroso de se ver, só não está em sua glória toda.
Ultima linha de defesa e primeira linha de ataque
Serious Sam: Siberian Mayhem consegue acertar no que os fãs desejam de um jogo da série. Afinal de contas é divertido, sagaz e cheio de segredos para serem descobertos em seus grandes mapas a cada capitulo. Segredos como resolver o desaparecimento de uma menininha fantasma, destruir a casa galinácea de Baba Yaga, enfrentar invasores após acender um firelink de Dark Souls, ou até mesmo encontrar a Granada de mão sagrada!
Porém o fato de que alguns outros jogadores também estão tendo alguns problemas com desempenho coloca um pouco o jogo em cheque. Fazendo com que o “fantasma” de mal desempenho que assombrou tanto Serious Sam 4, acabe pairando sobre o título, que é sim divertido e vale a pena ser experimentando pelos fãs de FPS mais fantasiosos.
Como disse, o gráfico mesmo no low, consegue ser satisfatório e bem detalhado, só não espere uma renderização total o tempo todo. A trilha sonora também é espetacular, uma das minhas cenas favoritas foi a batalha com o mecha, onde atravessamos hordas imensas enquanto uma versão heavy metal de Kalinka toca ao fundo
Por isso, caso tenha ficado chateado com Serious Sam 4 e ainda esteja sedento por mais destruição, vários segredos a serem descobertos e combates insanos contra as tropas de Mental. Pegue sua Ushanka, uma garrafa de Vodka, sua Ak-47 e pule de cabeça nas terras frias da Siberia e cause toda a desordem que seu coração anseia!