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Reviews

Review – 30XX

Alô Capcom, vem ver como fazer um novo Mega Man que seja bom!

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Com o lançamento de 30XX, desenvolvido pela Batterystaple Games, a continuação do elogiado 20XX chega com diversas novidades e ideias para tentar inovar a fórmula estabelecida pela franquia Mega Man, com o objetivo de agradar seu público e conquistar novos jogadores.

Nessa tentativa de preencher o vácuo criado pela Capcom, 30XX acerta em cheio no carisma, jogabilidade e proposta, deslizando um pouco ao mesclar gêneros e sacrificando alguns itens básicos para o estilo plataforma.

Não é mega, mas é puro aço

Repleto de sentimento nostálgico e parecendo muito qualquer outro jogo da série criada por Keiji Inafune, 30XX é sinônimo de evolução ao olharmos para o título antecessor e perceber quanto amor por uma franquia foi depositado nesse lançamento, que chega no mês de agosto após dois anos de early access.

30XX
Nossos heróis terão muito trabalho pela frente

Assumindo o papel de Nina, uma androide azul que utiliza seu canhão no pulso esquerdo para disparar feixes de energia, e Ace, um guerreiro com sua armadura vermelha e sua A-Sabre para combate corpo a corpo, você precisará enfrentar oito chefões, conhecidos como Guardiões, para alcançar a nona fase e enfrentar a vilã final do jogo (que não vamos estragar nenhuma surpresa).

Essa dinâmica de ataque próximo ou à distância oferece um dinamismo interessante ao gameplay e acaba escalando ainda mais quando assimilamos os golpes recebidos ao vencermos os chefões, podendo ser atribuído a outros botões e facilitando a execução ao longo dos combates.

Por se tratar de um jogo roguelite, você precisará realizar partidas sem morrer, enfrentando inimigos da maneira mais eficiente possível. Outros itens também poderão ser obtidos durante as fases, seja ao abrir caixas de recompensa por desafios ou mini-chefes ou comprando em máquinas ao utilizar engrenagens. Essas aquisições alteram as habilidades e status dos personagens principais, otimizando sua run em busca da nona fase.

30XX
As fases são belíssimas e a trilha sonora acompanha o alto nível

Para facilitar um pouco a vida dos jogadores, você poderá comprar melhorias para o seu personagem e que são permanentes. Para isso os desenvolvedores criaram as “Memórias”, uma espécie de moeda adquiria ao derrotar os Guardiões das fases e que são mantidos com você mesmo ao morrer, pois eles poderão ser usados no laboratório para melhorar seu ataque, energia, coleta e algumas escolhas ao iniciar as fases.

Muita coragem e personalidade

A Batterystaple Games mostrou ter confiança demais ao trazer para um jogo de plataforma de ação diversas modificações para justificar a inclusão do gênero roguelite, e acredito que a principal seja o modificador de dificuldade. Dentre as 9 fases, dependendo da ordem em que você visitar certo cenário, você terá experiências diferentes ao progredir.

Para ficar mais fácil de entender, caso você visite a Penumbra como uma das primeiras fases, para derrotar o Guardião chamado Absolution, você encontrará inimigos e armadilhas num nível base de dificuldade. No entanto, se você visitar essa mesma fase como sexta, sétima ou oitava, os inimigos terão uma dificuldade maior e comportamento diferente, exigindo uma destreza ainda maior.

30XX
Mesmo desinteressantes, os Guardiões são bem trabalhados visualmente

Como alternativa para equilibrar essa proposta roguelike, que exigirá dedicação e muitas tentativas visitando as mesmas fases diversas vezes, inclusive podendo criar um desgaste e aquele sentimento de repetição exacerbada, temos o Mega Mode como opção para quem quer curtir o jogo de uma maneira menos punitiva.

Muito focado nos iniciantes, esse novo modo retira o fator “perma-death” e, mesmo quando você morrer durante uma partida, seu personagem retornará para o laboratório (hub principal do jogo) sem perder todos os itens e moedas conquistadas. Dessa maneira você poderá reiniciar sua run do início, mas com elementos que facilitarão seu progresso.

Isso só é possível pela geração procedural que as fases possuem, mas ao mesmo tempo é o principal vilão do level design de 30XX. Por conta da proposta randômica que o jogo oferece para trazer fases diferentes em cada nova tentativa, o fator plataforma acaba sendo fraco e até mesmo simplório, quando inevitavelmente comparamos à franquia Mega Man. Os caminhos superiores e inferiores não oferecem desafios ou recompensas diferenciadas, levando sempre ao mesmo destino e sem nenhuma motivação ou punição.

30XX
A gente tenta, mas depois da quinta fase o jogo fica ainda mais difícil

No entanto temos alguns elementos que justificam e compensam o desenho simples de cada fase: Delta, um personagem responsável por oferecer condições especiais como “regras” para cada fase, além de arenas para você cumprir sem sofrer danos. Isso sem contar a “Entropia”, uma máquina que é liberada somente após finalizar uma run completa e que serve para você ajustar a dificuldade das fases.

Diversas horas de diversão e desafio

Para complementar os modos Standard e Mega, você também terá o Community para aproveitar as fases criadas pela comunidade, além do modo co-cop local e online para aproveitar todo esse conteúdo.

30XX exigirá muitas horas dedicadas para você conseguir curtir o jogo em sua totalidade, demonstrando grande preocupação dos desenvolvedores em balancear desafio e a dificuldade para não ser uma experiência frustrante.

30XX
Se o desafio for pouco, a Entropia ou o Delta resolvem essa questão

Quase como um pacote completo que beira a perfeição dentro da sua proposta, temos um resgate do estilo retrô com o excelente trabalho para o design dos personagens, , cenários e inimigos, inclusive com a participação do artista brasileiro Glauber Kotaki, famoso por seu trabalho em Chasm e Rogue Legacy.

Depois de muitas horas, a sensação é gratificante por ter em mãos um jogo com controles precisos, repleto de cores, vida e carisma, além de efeitos visuais muito bem trabalhados, que dão um gosto ainda maior para jogar, sempre ao som de uma trilha sonora que empolga e eleva a sensação de urgência ou perigo que as fases oferecem.

30XX é a prova perfeita de que uma continuação pode ser muito melhor que o seu antecessor, além de mostrar como é possível aprender com sua principal inspiração para oferecer um jogo que preenche o coração dos fãs que acompanham jogos plataforma 2D de ação.

Prós

  • Visual e trilha retrô brilham demais
  • Jogabilidade precisa e com comandos customizáveis
  • Fator replay altíssimo pela proposta de jogo
  • Muito conteúdo para ser jogado
  • Modos cooperativos são excelentes adições

Contras

  • Os chefões não são muito interessantes
  • Sistema procedural prejudica o level design
  • Falta de "vidas extras" durante a run

Nintendo

Review – Born of Bread

Encarne um protagonista feito de pão e salve o mundo das garras do caos

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Já houve uma época em que a internet surtou com um jogo em que controlávamos um pão de forma, então acredito que Born of Bread tem potencial de sobra para se tornar um dos títulos favoritos do ano para os amantes de pães. O indie da WildArts Studio tem fortes inspirações em Paper Mario, tanto no visual quanto no gameplay, mas consegue ser autêntico o suficiente para ganhar nossa simpatia de imediato.

Misturando elementos de aventura com RPG, Born of Bread nos coloca em uma jornada repleta de fantasia, personagens carismáticos e um humor bem leve, daqueles que nos tiram umas risadinhas naturalmente. Não é aquele tipo de jogo que chama a atenção logo de cara, mas quanto mais nos aprofundamos naquele mundinho, mais apaixonante ele se torna.

O pãozinho da profecia

O jogo começa quando um grupo de arqueólogos acaba libertando um mal há muito emprisionado, trazendo de volta à vida diversas criaturas sedentas por caos. Ao mesmo tempo, o padeiro real de um certo reino acidentalmente cria um golem de pão após fazer uma receita mágica, trazendo nosso protagonista Loaf para a história. Após serem derrotados por essas figuras misteriosas, a dupla se vê forçada a partir em uma jornada para salvar seu lar e cumprir uma profecia de milhares de anos.

Até os NPCs conseguem ser carismáticos neste jogo

Apesar das grandes semelhanças com Paper Mario, ainda acho que Born of Bread se assemelha muito mais a Super Mario RPG. A história é repleta de diálogos bobos, mas muito bem-humorados, além de contar com personagens cheios de personalidade. É muito divertido acompanhar as interações entre eles – o que pode até surpreender em determinados momentos, já que o jogo também aborda alguns temas mais adultos nas suas entrelinhas.

O visual é inegavelmente semelhante aos jogos do Mario de papel, trazendo um 2.5D que mistura cenários tridimensionais com personagens 2D. Todos os mapas contam com uma profundidade que nos permite explorar diferentes planos, enquanto seus elementos são 3D. Apenas os seres-vivos desse mundo são “feitos de papel”, o que traz um certo charme para o estilo artístico do jogo.

Todos os cenários conseguem ser um colírio para os olhos!

Jogar Born of Bread é como assistir a uma animação interativa, pois ele tem todos os requisitos necessários para nos cativar rapidamente: cores vivas, elementos desenhados a mão, personagens estereotipados e muita descontração. A trilha musical também não fica atrás, coroando esse conjunto com faixas envolventes e dignas de uma clássica história de jornada do herói.

Tudo no seu tempo

Apesar da franquia Paper Mario também contar com um combate estratégico em turnos, as mecânicas vistas em Born of Bread acabam ficando mais próximas de Super Mario RPG, novamente. As batalhas seguem o padrão clássico dos RPGs de turno, mas com algumas diferenças relevantes que tornam o jogo mais original.

Aqui, todo tipo de ataque ou arma possui um timing diferente. Ao acertarmos esse tempo, o golpe sai mais forte e somos recompensados recuperando alguns pontos de ação. Da mesma forma, é possível acertar um timing para se proteger de um ataque inimigo e coisas do gênero. A diferença é que toda variação de ação ofensiva traz um pequeno minigame diferente, que em sua maioria envolve apertar o botão no momento exato ou macetá-lo até encher uma barrinha de poder.

Cada ataque envolve um tipo de QTE diferente

Essas mudanças na dinâmica dos golpes deixa o combate bem mais envolvente e menos automático. Arrisco até a dizer que essa mecânica é até melhor do que a vista em Super Mario RPG, pois lá o timing consiste mais na base da adivinhação e “tentativa e erro”. Aqui, temos total noção do que é necessário fazer para acertar o tempo, bastando apenas se acostumar aos diferentes minigames e Quick Time Events.

Outra particularidade bem interessante desse combate é a possibilidade de fazer streams das batalhas. Aqui, o jogo simula uma live em que espectadores fictícios começarão a comentar seu desempenho e pedir alguns movimentos específicos. Ao satisfazê-los, podemos ganhar alguns bônus no final do confronto, então acaba sendo uma ideia criativa para tornar as batalhas menos repetitivas e mais instigantes.

A mecânica de livestream nos incentiva a testar coisas novas em combate

As habilidades que desbloqueamos em combate também nos serão úteis durante a exploração, pois existem diversos caminhos e áreas que estarão bloqueados de início. Bebendo um pouco da fonte dos metroidvanias, Born of Bread tem sua parcela de backtracking e incentiva os jogadores a revisitar mapas antigos para encontrar itens que ficaram para trás. Nem sempre é recompensador se preocupar com isso, mas é uma boa desculpa para quem quer fazer sua experiência render ainda mais.

Minha única crítica realmente relevante é que o jogo inevitavelmente pode se tornar enjoativo com o tempo, algo que acontece até com Paper Mario, devido à rotina de diálogos, exploração e combate. A campanha não foge muito disso, mas também não falha em nos divertir do início ao fim – ainda que em menor escala mais perto do final. Born of Bread definitivamente é uma das maiores surpresas do ano e mais um título de destaque em meio a um mar de excelentes indies que foram lançados nos últimos meses.

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Review – The King of Fighters XIII: Global Match

A SNK trouxe The King of Fighters XIII: Global Match como uma boa mistura entre arcade e modernidade

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The King of Fighters XIII Global Match

Enquanto Mortal Kombat e Street Fighter continuam buscando o futuro, The King of Fighters XIII pega suas experiências passadas com carinho para trazer novas sensações ao público que sente falta de um bom e velho jogo de luta arcade 2D.

Na versão “Global Match”, a SNK trouxe como novidades o rollback netcode, expandiu os recursos vistos no lobby e ainda introduziu o modo espectador. E mesmo que você não curta o ambiente online e nem queira investir na carreira de pro player para disputar a EVO, ainda vale os bons tempos de fliperama que ele inspira de volta.

Jogo moderno com sensação dos antigos fliperamas

A evolução em The King of Fighters XIII

Para começar, sendo bem honesto com vocês, há muitos anos que meus dedos não ficavam com calo em um jogo de luta. E foi exatamente isso o que ocorreu enquanto testava o novo The King of Fighters XIII: Global Match. A experiência me fez retornar para antes dos anos 2000, quando esse estilo reinava nos consoles e arcades.

É impossível não querer disputar uma partida com cada pessoa que vai te visitar, assim como não vejo a menor chance de escolher um modo que não seja o 3v3 clássico. Há diversas outras opções, como o Time Attack, Survival e até uma galeria para você poder ver todas as artes e filmes disponíveis. Porém, a alegria só vem quando o oponente é derrubado no chão com muito suor.

Quando chega no Perfect a alegria fica completa

O elenco é fantástico, assim como a adaptação do seu gameplay para os consoles mais modernos. Apesar de chegar para o PlayStation 4 e Nintendo Switch, eu testei no PS5 e não tenho nada do que reclamar. Os comandos respondem adequadamente, são muito velozes e recria com exatidão a época onde este tipo de experiência era o que mais importava para uma desenvolvedora.

Não estou reclamando dos capítulos mais recentes da SNK, caros leitores. Só queria deixar claro que The King of Fighters XIII: Global Match é a escolha ideal para quem está buscando um bom jogo arcade e sem um apelo gráfico ultra-realista – priorizando o que temos de melhor nos movimentos dos personagens e no rico elenco.

É preciso saber apanhar também

A luta como você esperava

Eu me aventurei bastante por todos os modos e parece que fui transportado diretamente para a época onde jogava Street Fighter Alpha 3, no meu primeiro PlayStation. A grande diferença é que, além dos recursos inéditos que a nova geração pode proporcionar, também temos um número de lutadores bem maior.

Além dos grupos que podem ser selecionados em The King of Fighters XIII: Global Match, também dá para desbloquear alguns lutadores secretos conforme avança nos outros modos. Sim, você não precisará pagar nem R$1 a mais ou esperar por Passes de Temporada. Está tudo lá, dependendo apenas da sua habilidade.

Ele pode não ser o favorito de todos, como é o caso de KOF ’98, mas consegue reunir todos os aspectos positivos da franquia para trazer um gameplay consistente, gráficos aprimorados, cenários belissimos e até mesmo certos ganchos da história que farão o público desejar finalizar o quanto antes. Caso ele esteja em seu radar, não precisa pensar duas vezes e pode investir sem medo de ser feliz.

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Nintendo

Review – Super Crazy Rhythm Castle

O jogo de ritmo mais caótico que você já conheceu

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Imagine como se Guitar Hero se encontrasse com Overcooked e desse origem ao jogo de ritmo mais caótico que já existiu. Super Crazy Rhythm Castle é exatamente este título e chegou aos consoles no finzinho de 2023 para divertir as festas de fim de ano.

Desenvolvido pela Second Impact Games, o lançamento publicado pela Konami aposta na mistura de gêneros e jogabilidade simples, com muita música e cores, para uma aventura que chega após 10 anos de trabalho.

Super Crazy Rhythm Castle
Junte-se aos heróis mais bizarros nesta aventura caótica

Sem muito sentido para a história, que acaba divertindo pela loucura, nós embarcamos numa aventura por um castelo musical em que o enlouquecido Rei Ferdinand nos espera, pronto para defender sua coroa e acabar com seu dia. Para deter os planos desse maléfico tirano, manter o ritmo dos nossos personagens e salvar diversos NPCs das garras da crueldade, os jogadores precisarão superar os desafios perversos em desafios ritmicos para vencer o Rei no próprio jogo dele.

Realize combos sem perder o Rhythm

Seja jogando sozinho ou com ajuda dos amigos, você utilizará um elenco de personagens malucos em salas com atividades ainda mais insanas para tentar alcançar até três estrelas em cada partida, para avançar até a derradeira batalha contra o malvado Rei. Por mais maluquice que seja, o trabalho da desenvolvedora britânica esbanja carisma e estilo, com muita cor e cuidado ao trabalhar o som e o visual.

Super Crazy Rhythm Castle
Tente entender a atividade proposta em meio ao ritmo e caos

Com mais de 30 faixas para você conhecer e desbloquear, cada música oferece a opção de ser jogada com três ou quatro teclas, de acordo com a dificuldade que você desejar, além de estar dentro de um mundinho próprio. Como assim? Imagine a ambientação criada em Psyconauts, mas para apenas uma sala, com atividades tematizadas e a música para ser jogada.

Isso mesmo! Você pode jogar a música, ao melhor estilo Guitar Hero, ou se preocupar em realizar as atividades e ações que a sala impõe, quase como tentativa de atrapalhar o seu desempenho rítmico. Quando isso acontece na companhia de até outros 03 jogadores, Super Crazy Rhythm Castle é um jogo fácil e divertido, porém contar com um NPC no modo single player tornou-se algo realmente desafiador para conquistar a avaliação máxima de três estrelas.

Caos multitarefa

A diversão neste novo jogo da Konami está além da música e ritmo, pois não sabemos o que vamos encontrar em cada andar do castelo, muito menos no desafio temático proposto. Enfrentar uma berinjela gigante que ataca como DJ, jogar como cachorro para coletar ouro, tentar prever qual tecla apertar num pequeno espaço de tempo, limpar a tela para facilitar o jogo, entre outras atividades que precisarão ser intercaladas, sempre mantendo o ritmo e dando sequência ao combo.

Super Crazy Rhythm Castle
Nada como a calmaria para quem quer apenas um jogo de ritmo

O jogo é relativamente curto, já que você pode ficar rejogando apenas as músicas no Music Lab, porém vai oferecer boas risadas com os absurdos e uma trilha sonora agradável, que consegue mesclar muito bem diversos tipos e gêneros musicais.

Esse detalhe ganha ainda mais destaque pelo trabalho da Konami em misturar os temas de Castlevania e Gradius ao catálogo de músicas disponíveis. No fim, Super Crazy Rhythm Castle ocupa um lugar especial por divertir aquela jogatina despretenciosa, principalmente quando você estiver na companhia dos amigos.

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