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Salte para a glória e esmague seus oponentes em WrestleQuest

Espadas gigantes? Não amigo, em WrestleQuest quem determina a vitória é o gongo!

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WrestleQuest

Os flashes disparam e ofuscam o lutador estirado sob a lona do ringue, em sua cabeça nada parece fazer sentido, os sons, a visão embaçada e principalmente o borrão que aumenta gradativamente em sua vista. O som do impacto do plástico chega aos espectadores que vão a loucura e assim mais uma luta acaba em WrestleQuest!

WrestleQuest é o jogo que mostra como seria Toy Story se Rocky Gibraltar fosse o protagonista. O boneco de luta livre que sempre aparecia ao fundo dos filmes pegaria Buzz em um Powerbomb que mandaria o astronauta para o infinito e além de maneira literal! As primeiras impressões de WrestleQuest são tão divertidas quanto suas lutas.

Um pouco de creme e um pouco de jalapeño!

O mundo de WrestleQuest é uma gigantesca diorama chamada Brinquedoteca, toda voltada para que os brinquedos vivos que vão desde humanos, passando por robôs e lagartos possam lutar. Um mundo imenso com diversas regiões diferentes, dominadas por grandes nomes do esporte da Luta Livre.

WrestleQuest
Seja na contagem ou no nocaute, use e abuse de suas habilidades especiais

No jogo controlamos primeiramente Randy Santos, um grande fã latino de um dos mais icônicos lutadores de todos os tempos, Macho Man Randy Savage! Membro e instrutor de uma academia de lutadores aspirantes, Randy deseja brilhar nas arenas que seu ídolo já conquistou.

Do outro lado da Brinquedoteca, temos Brisk Logan e sua família extremamente influente no ramo das batalhas de “telecatch”. Combinando lutas para que Brisk e seu amigo Cervo Logan percam, através de seu pai, dono da maior arena da região norte da Brinquedoteca.

Algo que é contra os princípios de ambos, uma vez que Brisk deseja mais do que qualquer coisa realmente lutar. Duas histórias diferentes alimentadas pela mesma chama, a de subir ao palco ouvindo clamor da plateia e entregar um espetáculo de combate nunca antes visto, com os melhores lutadores e os mais marcantes golpes!

WrestleQuest
Ataques em dupla são a chave para um sucesso devastador

Chave de perna em Deus?

WrestleQuest é um tipo de jogo que eu esperaria ver alguém como SUDA 51 lançar no passado, algo como Super Fire Prowrestling Special 2. Pois aqui as misturas inusitadas do diretor japonês seriam de se esperar já que WrestleQuest é um jogo de luta livre com RPG de turno, uma mistura que ninguém jamais esperou, acredito eu.

Com uma party de até três membros, o jogador deve se aventurar por pequenas dungeons e áreas infestadas de inimigos enquanto completa missões para avançar na história, usando ataques diretos, habilidades especiais e vencendo por nocaute ou contagem por imobilização. Algumas batalhas até mesmo possuem roteiros a serem seguidos para garantir que sejam vencidas, uma alusão ao “telecatch”.

O jogo além disso traz grandes nomes da luta livre pelo seu mundo em forma de grandes estátuas que inicialmente eu acreditei serem templos ou ginásios daqueles lutadores. O que ainda não descobri por completo, já que a versão de prévia do jogo não me permite avançar muito, mas até onde vi, WrestleQuest é uma carta de amor para o esporte da Luta Livre e seus fãs.

WrestleQuest
Explore o mapa, descubra os segredos da luta livre, desbloqueie itens poderosos e se torne o maior de todos

O estilo de arte do jogo é muito satisfatório e as curtas frases ditas pelos personagens ajudam na imersão de ver alguém brincando com action figures de grandes astros do esporte. WrestleQuest se mostrou bem divertido e cheio de surpresas e referências a grandes momentos da luta livre, se você é fã de verdade e quer provar o creme do creme de um RPG de luta livre, fique atento para WrestleQuest!

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Like a Dragon: Infinite Wealth é uma loucura havaiana espetacular

Like a Dragon: Infinite Wealth se revela uma das grandes promessas para o início de 2024

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Like a Dragon Infinite Wealth

Para a surpresa de todos, Like a Dragon Gaiden: The Man Who Erased His Name foi lançado incluso com um prólogo da história que veremos no próximo capítulo da franquia – Infinite Wealth. Aqueles que finalizarem a experiência, terão um acesso extra ao início da história que une Kazuma Kiryu e Ichiban Kasuga e muitas surpresas os aguardam.

A sua duração não é tão longa assim e está acompanhada do “modo aventura”, que permite aos fãs explorarem um pouco mais do Havaí e do que encontrarão por lá. Claro, ela também serve para apresentar o novo gameplay e também personagens inéditos que integrarão a equipe principal.

A parceria dos dois funciona muito bem

Uma jornada Like a Dragon

Fugindo do território japonês, vemos Ichiban e Kiryu se encontrando no Havaí de forma até “acidental” em Like a Dragon: Infinite Wealth. Enquanto o antigo protagonista está caçando um alvo para a organização Daidoji, o novo está em busca de sua mãe – que acreditava estar morta, no decorrer da história do sétimo título, mas que acabou enganando todos e indo para outro país.

Uma das principais novidades é a introdução do RPG de turnos para Kiryu, que leva o cenário muito bem e continua a chutar bundas, mesmo em outro gênero. No entanto, ao encher a barra do “Dragão de Dojima”, se prepare para voltar a esmagar os botões do seu controle e ver um verdadeiro festival de pancadaria à moda antiga.

É um RPG de turnos até Kiryu se invocar

As formas de se locomover também vão te divertir dentro da experiência. O uso dos patinetes elétricos foi uma das melhores coisas que eu podia ter visto em Like a Dragon: Infinite Wealth, roubando a cena e garantindo que chegue mais rápido aos lugares. Além disso, por incrível que pareça, você poderá nadar nas praias havaianas também.

As missões presentes são muito boas, contando com um bonde onde pode tirar fotos de pervertidos que estão passando pelo local e até mesmo ajudar uma jovem a se declarar para o seu amado. O pouco tempo de duração que está disponível me fez sentir que vem por aí mais uma grande aventura da Ryu Ga Gotoku Studio e pode ter certeza que empolgará todos os fãs.

A diversão no Havaí está garantida

Uma história mais profunda

Se passando depois dos eventos de Yakuza: Like a Dragon e de The Man Who Erased His Name, outro aspecto que me chamou bastante a atenção é o aprofundamento que desejam passar com a narrativa. Ainda que você acredite que já tenha visto tudo dos dois personagens, suas interações com os demais brilham em todas as cenas.

Uma delas me impactou bastante, relacionada a um simples capanga que tem como missão matar Ichiban por ordens do vilão. Uma grande discussão entre eles e Kiryu começa e você vai se pegar torcendo para que o personagem não seja baleado bem ali na sua frente. O desfecho desta sequência é uma obra de arte e me despertou para aquela que poderá ser uma das melhores aventuras do início de 2024.

A história promete bastante

Como afirmei acima, não há tanto a se fazer dentro do Modo História e do Modo Aventura de Like a Dragon: Infinite Wealth, mas são o suficiente para empolgar e revelar que o estúdio ainda tinha algumas cartas na manga guardadas e que não foram trazidas em The Man Who Erased His Name por uma razão.

A Ryu Ga Gotoku e a SEGA lançarão o novo capitulo da franquia em 26 de janeiro de 2024 no PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series e computadores.

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Witchfire é fogo que arde sem se ver

Um mundo brutal que exige paciência e cautela, mas vicia

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Witchfire

Tempo estimado de leitura: 7 minutos

Pra quem acha que Doom inventou a receita de matar demônios em arenas frenéticas, em 2016, certamente não estava por aqui quando um punhado de desenvolvedores da Polônia concebeu o selvagem Painkiller, em 2004. Tínhamos ali um FPS muito mais acelerado que a média de sua época, que pegava a fórmula (aí sim) criada pelo Doom original (de 1994) e enfiava o pé no acelerador. Esses mesmos desenvolvedores estão agora recomeçando suas vidas com Witchfire.

Há muita coisa do DNA de Painkiller retornando aqui: um mundo brutal que deseja sua morte, por exemplo, legiões de criaturas pavorosas que te cercam por vários lados. A atmosfera de horror se faz presente, a sensação de que você não é bem-vindo nesse espaço, mas vai abrir seu caminho na base da bala, assim mesmo.

Por outro lado, a desenvolvedora The Astronauts, fundada a partir de dissidentes da People Can Fly original, também traz no seu currículo o exuberante e contemplativo The Vanishing of Ethan Carter. Portanto, Witchfire mescla um pouco dessas duas raízes. Os gráficos excepcionais e a necessidade de se caminhar por um bom pedaço de terreno em busca de algo são heranças do walking simulator de 2014. Em compensação, quando o inevitável confronto acontece, os veteranos de Painkiller podem se sentir em casa.

Witchfire
Na casa do Senhor, não existe Satanás! Xô, Satanás! Xô, Satanás!

Do pó vieste, ao pó voltarás

Witchfire nos apresenta um mundo medieval, com uma premissa singular: e se as bruxas queimadas na Inquisição fossem realmente uma ameaça maligna de poderes absurdos, comandando forças sobrenaturais? Saem as mulheres injustamente perseguidas, torturadas e mortas e entram em cena feiticeiras capazes de contaminar o solo e invocar seguidores das profundezas do Inferno. Saem os fanáticos religiosos e entram os heróis do Vaticano: os Preyers, caçadores sancionados pelo Papa, dotados de habilidades excepcionais.

Se o revisionismo histórico da trama pode soar ofensivo, pelo menos ele é completamente irrelevante depois que você passa da cena de abertura. O fato é que você controla um pobre coitado muito mal armado, largado em uma costa infestada de humanos corrompidos. Morrer mil vezes vai fazer parte da sua rotina. Nesse roguelite, você começa como um ser praticamente incapaz, que precisa se esconder pelos cantos, evitar combate, coletar recursos e torcer por dias melhores.

Witchfire
Não passará!

Fica o aviso: Witchfire exige, pelo menos, duas horas de grinding desinteressante antes de começar a ficar bom. Muitas outras horas se passarão até o jogador estar habilitado a vencer o chefe do primeiro mapa e conseguir conferir o segundo (e último mapa) dessa versão em Acesso Antecipado. Imagino que muitos irão desistir diante da curva de dificuldade ou sequer entrarão no segundo mapa.

Dado o aviso, como funcionam as mecânicas de Witchfire? A cada Expedição, o Preyer é teleportado para o mapa. O seu posicionamento e o posicionamento das forças inimigas são aleatórios, assim como a localização dos baús contendo recompensas. É vital entender o mapa nos primeiros minutos, uma vez que ele marca onde estão as concentrações de monstros e seu grau de dificuldade, assim como o portal de saída mais próximo (o portal de entrada pode servir para ir embora, mas ele se fecha logo).

A partir desse entendimento do mapa, o jogador vai traçar sua rota, para maximizar a coleta do recurso que dá nome ao jogo e escapar de forma segura. É perfeitamente viável andar dez metros, matar dois inimigos no sufoco e voltar correndo para ir embora. Em caso de morte, todo o recurso acumulado fica largado no chão, podendo ser resgatado na próxima viagem (ou não).

Witchfire
Essa tela será sua maior ferramenta!

Com esse recurso, o jogador irá evoluir suas estatísticas. Ao mesmo tempo, será necessário pesquisar armas novas, encantamentos e outras melhorias permanentes. Cada pesquisa demanda tempo e o tempo se passa somente durante as expedições.

Desta forma, o jogador de Witchfire irá revisitar o mesmo mapa dezenas de vezes, coletando recursos, tentando a sorte, arriscando perder tudo a cada tentativa. É tenso, principalmente no começo, quando sua única arma provoca somente cócegas nos inimigos. Felizmente, é catártico quando se obtém equipamento e experiência para trucidar aqueles oponentes que tanto medo te deram antes.

Infelizmente, os desenvolvedores da The Astronauts não facilitam em momento algum: quanto mais o jogador sobe de nível, mais armadilhas são colocadas no mapa, inimigos mais poderosos começam a patrulhar a região, novos perigos surgem. Não há um instante de domínio em Witchfire e essa sensação se encaixa muito bem na proposta do jogo.

Witchfire
Ficando mais forte…

Witchfire poderia ser mais balanceado?

Boa parte da dificuldade do jogo é decisão de design. A evolução de armas e equipamentos é extremamente lenta, para dizer o mínimo. Desbloquear vantagens temporárias durante as Expedições oferece, na maioria das vezes, mimos insatisfatórios. É como se o jogo estivesse tentando curar um braço amputado com um esparadrapo. Witchfire é dor e sofrimento e sabe disso.

Ainda assim, a The Astronauts sabe também como manter o jogador fisgado. Os cenários são incrivelmente detalhados e imersivos. O carregamento é muito rápido, incentivando o jogador a fazer “só mais uma Expedição, só mais uma tentativa”. É um título que se encaixa facilmente em um horário de almoço, entregando tensão e adrenalina em fartas doses no espaço de 15, 30 minutos. Por outro lado, no vício, você pode passar horas tentando e tentando… é tanto ódio que você sente no começo, que a virada de jogo, quando você começa a derrubar os inimigos, justifica o retorno.

Obviamente, Witchfire poderia oferecer um pouco mais de satisfação, os monstros poderiam ser mais fáceis de matar e compensar isso com um número maior a cada confronto. Porém, aí seria outro jogo. Aí seria Painkiller, ou Bulletstorm, dos mesmos criadores, ou Doom (2016). O que a The Astronauts quis trazer é um título mais cadenciado, um FPS com pegada de “Soulslike”. A minha dúvida é se eles não teriam exagerado nesse calvário.

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Payday 3, um verdadeiro roubo de expectativas

Beta de Payday 3 joga um balde de água fria no hype

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Payday 3

Payday é uma série que sempre mantém os jogadores curiosos. Eu inclusive gosto bastante da ideia do jogo da Overkill, onde se planeja e executa um golpe a banco ou instituições cheias de riquezas. Joguei muito o segundo jogo, tanto solo quanto em grupo, principalmente quando anunciaram o DLC de crossover com Hotline Miami. Com isso, Payday 3 me deixou bem ansioso.

Diferente do que eu e muitos esperávamos, Payday 3 não parece avançar em nada até onde pude ver. Na realidade, o jogo até mesmo parece retroceder tanto em quesitos técnicos como visuais, apresentando uma interface fraca, gameplay monótono e uma forte sensação de mais do mesmo.

Fase de planejamento confusa

O beta de Payday 3 trouxe um primeiro golpe, chamado No Rest for the Wicked. Um assalto a banco simples, muito semelhante aos primeiros do jogo anterior. A diferença é que aqui, ao invés da Broca, usamos uma reação de termita para poder furar o solo e chegar até o cofre.

Payday 3
Durante o Beta esperava ver novidades, mas não vi

Diferente do game anterior, onde cada roubo começa com uma explicação do golpe, uma tela para poder aprimorar os equipamentos, máscaras e especialidades, em Payday 3 o jogador pode escolher apenas qual item extra deseja levar e usar os loadouts já salvos previamente.

Loadouts esses que também tem uma apresentação bem mais fraca em relação à Payday 2. As opções de seleção de armas e máscaras está bem menos interessante, o que é bem triste, já que eu pessoalmente achava demais fazer máscaras bem diferentes e chamativas, o mesmo para as armas.

O menu parece de um jogo que tenta emular a série Payday ou algo do primeiro jogo, pois é bem “cru”. Pelo menos nessa build há poucas armas e nenhuma delas salta os olhos. Há poucos adereços para serem implementados e as modificações também são escassas. Resta esperar que o jogo completo apresente mais conteúdo nesta parte tão importante.

Payday 3
A inclusão das armas especiais foi interessante, mas nada demais

Futuro que lembra o passado

O beta de Payday 3 traz de volta o sistema de níveis e aprimoramentos, com as especialidades novamente divididas, fazendo com que um time bem investido consiga trabalhar de maneira perfeita e em sincronia, com cada membro realizando seu papel. Isso obviamente exige um grupo compromissado, ainda mais caso queira encarar dificuldades maiores.

A gameplay não é tão diferente do segundo jogo, mas eu ainda prefiro voltar ao segundo do que jogar Payday 3 no atual estado. Mesmo possuindo suas próprias qualidades, o jogo não parece uma continuação do segundo, mas sim algo antigo como um spin-off, não correspondendo com a expectativa atual da comunidade.

A inteligência artificial também não é tão diferente da antiga, mas alguns inimigos são mais esponjas de balas do que eu esperava. Com a introdução do lança-granada, que pode ser pedido após encher a barra de Overkill, fica mais fácil de abrir caminho pelos inimigos.

Payday 3
No beta, a personalização de armas está bem fraquinha

Pelo fato de ainda estar na fase de testes beta, Payday 3 ainda possui um certo tempo para acertar sua interface e até mesmo melhorar a parte gráfica, que deixa bastante a desejar. No entanto, caso acabe saindo como produto final no estado em que se encontra, podem acreditar que vai ser um verdadeiro assalto!

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