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Uma invasão alienígena acaba com o que conhecemos como sociedade e os humanos são subjugados ao domínio extraterrestre. Não, dessa vez não. Vamos lutar por nossa sobrevivência. Em focos de resistência vamos explodir aliens um por um.

A Holospark trouxe ao mundo Earthfall, uma experiência cooperativa em até quatro jogadores onde o objetivo é sobreviver a uma invasão alienígena explodindo todos eles com uma miríade de armamentos e ferramentas. Um jogo que permite estratégias diferentes como dar foco em criar uma proteção sólida e sobreviver aos ataques ou partir para cima com a faca nos dentes e ódio no coração.

Ainda em acesso antecipado no Steam e com lançamento da versão final programado para 13 de julho, também para PS4 e Xbox One, o jogo já apresenta boa parte do seu conteúdo. Segundo os desenvolvedores, ainda há cenários a adicionar, assim como mais tipos de inimigos, otimizações de performance e novos modos de jogo.

Independence Day, tudo de novo

Earthfall se coloca em um território onde já existe um rei. Dormente, mas um rei: Left 4 Dead. Apesar de ter sido lançado há muito tempo, o polimento do jogo da Valve ainda deixa marcas. Principalmente por estar em acesso antecipado, é esperado que Earthfall não tenha algumas das qualidades de um produto final.

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Sua vizinhança não é mais a mesma.

Os principais pontos que me refiro são a dificuldade do jogo e a experiência de atirar. Sobre o primeiro, é possível encarar tudo sozinho contando com a ajuda de bots, mas nada substitui a interação com jogadores reais. É válido colocar que os bots são úteis e consideravelmente inteligentes, mas não possuem as características necessárias para sobreviver.

Atualmente, Earthfall apresenta cerca de 10 armas de fogo, fora as armas corpo-a-corpo. Honestamente, tirando a aparência e a cadência de tiro de cada uma, não vi diferença nenhuma em utilizar cada uma delas. Nem no dano causado nem no peso da arma ou na experiência geral do tiro em si. Sabe aquele prazer de atirar, sentir o coice da arma e ver seu alvo explodindo? Então… Por enquanto, essa vivência está um tanto estéril.

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Por maior que seja a arma, o inimigo sempre parece grande demais.

O ponto que mais me chamou a atenção no jogo foi o trabalho com os efeitos sonoros. Jogando com fones de ouvido, os sons dos aliens nos ambientes próximos à você, e contando também com a dificuldade do jogo, é uma permanente sensação de que não é possível sobreviver a mais uma horda.

Earthfall traz algumas novidades quando comparado com os jogos semelhantes do gênero, como uma impressora de armas, permitindo um estoque ilimitado desde que você esteja coladinho nela. E uma estação de cura em alguns poucos pontos do jogo. Se pararmos pra pensar em um cenário onde é possível ter armas infinitas e uma estação de cura, poderia parecer que existem pontos de facilidade. Mas não. Confie em mim, não tem como ficar tranquilo nesse jogo.

Leve ISSO ao seu líder!

Os quatro personagens do jogo são completamente diferentes entre si e os diálogos são às vezes prazerosos, às vezes dispensáveis. A história é contada muito mais através de documentos que são desbloqueáveis pelos mapas e acessíveis pelo menu do jogo. Praticamente nada se pode perceber atravessando os prédios nem pelo que é dito enquanto o fim do mundo acontece.

Seus alvos móveis, os aliens, possuem uma variedade considerável. Apesar disso, quase todos soam como clones dos zumbis especiais. Temos os normais, alguns mais reforçados, os que explodem, os que te pegam e afastam do time, os que pulam em você e os que são quase indestrutíveis (quase um Hulk da vida).

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Na maioria das vezes você está encurralado, rezando para seus companheiros de time não terem te esquecido.

Todos eles, inclusive os aliens convencionais são perigosos o suficiente para te matar, então não dá pra bobear. O único inimigo que vejo como completamente novo é chamado de Blackout. É tipo um polvo muito bizarro que teletransporta, solta raios de energia e exige uma quantidade absurda de tiros para morrer.

Em linhas gerais, mesmo em acesso antecipado, Earthfall é um jogo muito divertido e desafiador. Com jogadores humanos, ele até deixa de ser injusto. E tem uma certa personalidade, apesar de não aparentar. Acredito que, com o devido polimento da Holospark, é possível que se torne um dos expoentes do gênero. Mas eu ainda esperaria o lançamento oficial para comprar.