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Quando ouvi falar de Trine pela primeira vez logo corri atrás de um vídeo de gameplay. O que vi foi uma surpresa e tanto, o que me deixou na maior expectativa. Quando Trine saiu no Steam, fui comprar e dei de cara com o preço salgado (U$ 30) – “salgado” principalmente por se tratar de um jogo independente. O game para PC sai mais caro que no PlayStation 3, que custará U$ 20 e deve chegar em breve à PSN. Mesmo assim, o sacrifício valeu à pena.

Trine é uma grata surpresa em vários aspectos: o design dos cenários é fabuloso, assim como os efeitos de iluminação, jogabilidade, narrativa e trilha sonora. É um jogo que tem tudo para agradar qualquer tipo de jogador, seja casual ou hardcore, além de trazer de volta os bons e velhos tempos dos jogos side scrolling e de plataforma. Tem gente que jogará e irá se lembrar de The Lost Vikings e Pandemonium, dois clássicos do gênero. No meio deste saudosismo, garanto que Trine possui identidade própria e merece destaque no hall da fama dos jogos de plataforma. Aliás, acredito que ele será uma das principais referências para os jogos que estão por vir.

A história conta sobre a aventura de três personagens – um guerreiro, um mago e uma ladra – que, após a morte do rei, descobrem um misterioso cristal chamado Trine e são encarregados de salvar o reino das forças do mal. História simples, mas com uma narrativa bem interessante: é como se alguém estivesse lendo um livro para você, narrando os acontecimentos. Você pode jogar com os três personagens de uma vez (alternando entre eles) ou com um amigo em modo cooperativo.

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Cada personagem possui habilidades específicas, sendo que estas habilidades são importantes para resolver os quebra-cabeças da aventura. A ladra tem a habilidade de se mover com maior destreza pelos cenários, além de dispor de uma corda com gancho, que possibilita alcançar locais mais altos ou inacessíveis aos outros. Ela é munida também de um arco e flecha, perfeito para confrontar os inimigos à distância. O mago possui habilidades bem particulares, podendo conjurar objetos como rampas e cubos, bem como mover grandes obstáculos do ambiente. E por fim, temos o nosso bravo cavaleiro, sendo a melhor opção no combate contra os inimigos. Além de mais forte, ele é o único que pode se defender.

À medida que o jogo progride, você coleta itens que dão habilidades especiais aos personagens. Eles também dispõem de upgrades, que podem ser feitos com o uso de pontos de experiência (frascos de poção verde)adquiridos no decorrer do jogo. A cada upgrade, novas habilidades são destravadas, interferindo diretamente na jogabilidade.

Minha única crítica seria a pouca variação de inimigos e alguns poucos chefes de fase. As caveiras aparecem exaustivamente, seja atirando flechas, cuspindo fogo, ou usando uma espada. Apesar da repetição, o game mantém o brilho do começo ao fim. Trine é um excelente jogo, que deve agradar em cheio não só os fãs do gênero como também despertar o interesse dos jogadores casuais.

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