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Após um  mês de espera, chegou o terceiro episódio de Song of Horror, da Protocol Games. A trama começa logo após os eventos do segundo capítulo, em que Daniel e os outros tentavam descobrir o que havia ocorrido com Färber, dono do antiquário e pai de Erica. Mesmo após Färber ser encontrado, o pesadelo da caixa continua a assombrar Daniel, com aparições e alucinações cada vez mais preocupantes, assim o guiando à loucura e ao desespero.

Em A Twisted Trail, temos a escolha de apenas três personagens desta vez, enquanto exploramos o colégio onde Husher fazia alguns trabalhos. Neste, que pode ser considerado o mais assustador dos três episódios em minha opinião, a entidade está ainda mais violenta e sedenta. Os jogadores serão apresentados a novos enigmas que desafiam a lógica de qualquer um e ataques ainda mais ferozes e violentos enquanto se aproximam da verdade sobre a misteriosa caixa.

Pim Pom Pam Pom

Daniel não dorme há dias. Sempre que ele começa a adentrar o mundo dos sonhos, estes são contaminados pela entidade que vive na caixa de música. Logo, Daniel resolve ir até o fim e descobrir a origem real do objeto sombrio. Para isso, o mesmo vai até o colégio no qual Husher lecionava. Lá ele recebe auxilio de Omar Nassiri e Grace Richards, os dois novos personagens deste episódio de Song of Horror. Curiosos e preocupados com o desaparecimento estranho de Husher, eles resolvem auxiliar Daniel, uma vez que a escola tem sido alvo de misteriosos acontecimentos.

Neste novo capítulo de Song of Horror – dividido em duas etapas – temos novas e refrescantes mecânicas, armadilhas, puzzles mais desafiadores e uma terceira nova aparição. Com um clima que lembra o pouco conhecido Obscure de Playstation 2 – já que ambos se passam dentro de um colégio – A Twisted Trail vai deixar os jogadores ainda mais tensos e assustados do que antes. Neste capitulo, em relação aos outros dois anteriores, o jogo se torna mais e mais agressivo, imediatamente nos fazendo ver que o mistério da Mansão Husher foi um “passeio no parque”.

Imagem do review de Song of Horror
Olá…?

Dessa forma, vemos que os mistérios da caixa de música desejam permanecer ocultos. Bem como no capítulo anterior, aqui os jogadores terão de ficar preparados para os sustos cada vez mais chocantes e até mesmos personagens recorrentes que foram perdidos anteriormente. Ao mesmo tempo em que devemos desvendar os mistérios, simultaneamente devemos proteger os personagens das trevas que os assolam. Ainda mais quando aqueles que já se foram voltam para nos matar das maneiras mais terríveis que se possa imaginar.

Detenção pela eternidade

A princípio, cada episódio de Song of Horror possui um tema a ser explorado. Igual às chaves do segundo capítulo, em A Twisted Trail o passado ganha vida através de imagens e livros. Frequentemente, o jogador será exposto a puzzles e enigmas voltados para os livros da  biblioteca, os arquivos do porão e o enigmático puzzle dos slides. Dessa forma, é preciso estar ainda mais atento do que nos episódios anteriores, pois os espaços para se esconder são poucos. Ao mesmo tempo em que as armadilhas são muitas.

Imagem do review de Song of Horror
E a trama aumenta.

A segunda parte do terceiro capítulo de Song of Horror se passa nas salas da reitoria e escritórios. Aqui temos de descobrir os mistérios envolvendo os trabalhos com os quais Husher estava obcecado. Definitivamente há uma mudança nos ares de gameplay aqui, sendo uma área que lembra bem a escola de Silent Hill 1. A Twisted Trail é, como seu nome diz, um verdadeiro caminho distorcido, em que devemos escolher com calma e frieza nossos passos, afinal, o menor erro pode significar um personagem a menos.

Como o segundo capítulo, ainda temos um personagem que seria o modo hard do jogo. Pois, caso ele seja morto, todo o progresso é perdido imediatamente. O final do episódio vai deixar os jogadores com uma vontade de quero mais, como foi nos casos anteriores. A Twisted Trail é meu capítulo favorito até o momento, sendo o mais violento de todos. A nova entidade nos puxa ao chão quando tentamos nos arrastar para longe, enquanto ela segura nossos braços, assim tentando nos puxar para as sombras eternas do interior da caixa de música.