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Segundo o relato de desenvolvedores ao site Kotaku, Skull and Bones sofreu oito anos de desenvolvimento extremamente conturbado pela confusões que a Ubisoft se meteu. Desde a ideia inicial, ele passou por vários reboots, redesigns e até foi atingido pelo problema de toxicidade no ambiente de trabalho. Não é de se estranhar que ele foi adiado diversas vezes desde seu anúncio.

Antes apenas um modo multiplayer para as batalhas navais de Assassin’s Creed IV: Black Flag, os funcionários da Ubisoft Singapore revelaram que aquilo apresentado na E3 2018 e em 2019 nem existe mais. “Toda vez que recebíamos um feedback da matriz em Paris, eles simplesmente surtavam e mudavam tudo. Depois mudaram as pessoas trabalhando no projeto e isso ocorreu múltiplas vezes”.

Segundo eles, o problema em Skull and Bones é bem maior do que aparentava. Os diferentes responsáveis queriam mudar tudo que os anteriores fizeram, obrigando-os a agirem apenas com “sim, senhor” e não queriam ouvir sequer a opinião da equipe. “A cultura tóxica que permeou o estúdio de Singapura não é a menor parte de todos os problemas da produção. Reboots, re-Reboots e reformulações foram a praga do game por quase uma década”.

O título ainda não tem uma data prevista de lançamento e segue ainda sem plataformas reveladas. Com tudo isso recaindo sobre a produtora, resta saber qual será a posição dela sobre o assunto, qual não se pronunciou até o momento.