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Após os inúmeros escândalos na CD Projekt Red, Activision Blizzard e diversas outras empresas, a Electronic Arts resolveu se pronunciar sobre o assunto pela primeira vez. A chefe de operações administrativas da publisher, Laura Miele, estava na convenção anual DICE e afirmou em seu discurso que os desenvolvedores e funcionários que trabalham com games deveriam ser respeitados e merecem ambientes seguros para exercerem sua função.

De acordo com Miele, isso devia ser o mínimo. “Temos de oferecer segurança e algo justo, pelo menos isso. Este é o básico. Vemos os líderes do mais alto nível não conseguindo estabelecer os padrões corretos e eu não me importo o quanto a empresa é bem-sucedida. Aqueles que não atingem o básico para manter o ambiente em algo que não seja tóxico devem partir”. Uma afirmação forte, mas que se faz necessária nos dias atuais.

Porém, a Electronic Arts não pratica as coisas assim

Apesar de ser um belo discurso da chefe da Electronic Arts, as coisas não funcionam desta forma na prática. A BioWare e diversos desenvolvedores que trabalharam para ela reclamaram do processo de crunching e diversas outras práticas tóxicas durante a produção de Anthem e após o fracasso comercial que ele representou. Tanto que a companhia está se reestruturando até hoje, enquanto tenta trazer Mass Effect e Dragon Age de volta.