2019 está completando uma década de WB Summit e é claro que o Gamerview estava lá para prestigiar esse momento junto com vários colegas da imprensa. A dupla Renato Moura Jr. e Guilherme Sommadossi representaram as cores do site com direito à participação especial do nosso querido Diego Corumba (que quase ganhou uma edição de colecionador de Mortal Kombat 11).
Seguindo a tradição do evento, fomos apresentados aos futuros lançamentos das principais desenvolvedoras distribuídas pela Warner Games no Brasil (Capcom, Ubisoft e EA). O foco desta edição ficou em FIFA 20, Monster Hunter World: Iceborne, Tom Clancy’s Ghost Recon: Breakpoint, Watch Dogs: Legion, Star Wars: Jedi Fallen Order, Just Dance 2020, Need for Speed: Heat, Mortal Kombat 11 (cenário de e-sports) e até Harry Potter: Wizards Unite, o Pokémon Go dos Potterheads (que também foi produzido pela Niantic).
Mesmo que tudo mostrado ali já tenha sido revelado entre a E3 e a Gamescom, a melhor parte está nas demos disponibilizadas no evento, que este ano incluíam a de Monster Hunter World: Iceborne (a mesma disponível simultaneamente lá na Gamescom, olha que chique), Ghost Recon: Breakpoint e Mortal Kombat 11 com Nightwolf jogável, o que não foi bem uma novidade considerando que o personagem já se encontra disponível para compra.
Ghost Recon: Breakpoint era a maior atração da noite, já que é o título com lançamento mais distante – mas nem tanto, dia 4 de outubro ele já estará entre nós. Como era de se esperar, o título está bem semelhante com seu predecessor Wildlands, mas isso não significa que seja um ponto negativo.
Os tiroteios continuam intensos e frenéticos e o combate tático-militar ainda o caracteriza bem como mais um título da série Ghost Recon, mas é notável que Breakpoint te incentiva mais a agir em stealth, como um verdadeiro espião. Além de contarmos com muito mais gadgets para brincar de Sam Fisher, o mapa parece mais favorável para atuar nas sombras do que os de Wildlands, ao menos à primeira instância.
Falando em mapa, o jogo continua com gráficos exuberantes e um território gigantesco, repleto de biomas diferentes e uma natureza muito imersiva. Ainda tem muita selva como em Wildlands, mas a ilha Auroa conta com ambientes que não vimos no título anterior, então podemos esperar novos desafios. Um ponto que volta a incomodar é a poluição visual dos momentos de ação, em que muitas vezes os ícones na tela podem confundir e atrapalhar a sua percepção no meio do tiroteio (o que geralmente custa sua vida).
Já Monster Hunter World: Iceborne foi mais um acesso antecipado que uma demo, pois esse já está batendo na nossa porta e será lançado na semana que vem, em 6 de setembro. Nossos comentários sobre este se limitam apenas a quem não se contentou com suas 100 horas de jogo base, pois a Capcom promete que essa campanha terá a duração de um jogo completo.
Além de muito gelo, novos monstros e algumas novidades nas armas e na jogabilidade, a expansão ainda trará algumas recompensas para quem interromper sua jornada para ajudar outros caçadores no modo online, então quem costuma bancar o bom samaritano será bem recebido em Iceborne.
Como é necessário ter concluído a campanha principal para jogar o DLC, a Capcom estará lançando gratuitamente no dia 4 de setembro o Conjunto de Armadura Guardião, que garantirá uma boa defesa para o seu personagem e ajudará os novatos a terminarem a história rapidinho e poderem usufruir das terras geladas de Iceborne. O restante é o de sempre: matar muitos monstros!
Aqui concluímos mais um WB Summit que, como sempre, completou nosso mês de agosto com estilo. Nos vemos no ano que vem com mais novidades, jogatinas, boca livre e, quem sabe, mais sorte nas competições valendo edições de colecionador.