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Como funciona o Nuzlocke em Pokémon?

  • Regra 1 – Apenas o primeiro Pokémon de cada local visitado pode ser capturado. Se derrotá-lo em batalha, sua chance se perdeu ali.
  • Regra 2 – Se o seu monstro de bolso chegar a 0HP, terá de descartá-lo do seu time.
  • Regra 3 – Não capturar monstros encontrados no Grand Underground.
  • Regra 4 – Não utilizar de forma alguma monstros ou ovos dados por NPCs.
  • Regra 5 – Caso a sua equipe inteira perder o combate, você recomeçará o jogo do zero.

Agora que conquistei o HM03: Surf, poderia explorar ainda mais o grande mapa de Sinnoh e, quem sabe, encarar mais desafios daqueles que reclamei no último capítulo contra a Fantina. Com isso em mente, o próximo passo de Red era desbravar os mares e explorar o reino aquático que a quarta geração pode me oferecer.

A partir disso, fui em busca de ação primeiro na Fuego Ironworks. Ela é uma instalação escondida entre a Valley Windworks e a Rota 205, qual pode alcançar apenas seguindo a direção do riacho. A fábrica tem diversos treinadores que usam monstros de Fogo e até Metal, qual não foi um grande problema para minha equipe. Lá dentro, além de bastante experiência, também obtive a Pedra do Fogo. Não que pretendesse utilizá-la, mas é bom ter em mãos, certo? Vai que rola um imprevisto com meus Pokémon…

O que complica neste lugar é o pequeno quebra-cabeça com o piso giratório. Quem lembra de ficar girando infinitamente no esconderijo da Equipe Rocket na primeira geração de Pokémon sabe do que estou falando. Apesar de chato, este não é tão confuso assim. Afinal de contas, não temos aqui portas secretas ou andares diferentes para seguir com isso. Graças a Arceus.

Girei mais que o baú da casa própria

Mergulhando com os Pokémon de Água

Depois disso segui para a cidade de Sandgem, qual permitia agora que eu fosse para a Rota 219. Antes apenas uma praia, agora eu podia nadar e descobrir o que estava distante por ali. Já tinha capturado um Magikarp no local, então qualquer coisa que encontrasse estaria livre para seguir. Para a minha sorte, esta não é a única rota possível para prosseguir. Apenas ali você tem três rotas: 219, 220 e 221.

Chegando na 220, um Wingull deu o seu ar da graça e dá-lhe Pokéball nele. Ele ia acompanhar o Barboach, Wooper, Shellos, Psyduck e até o Bibarel que não tinham espaço em meu time por serem do mesmo tipo de Empoleon. Meus Pokémon de Água estão em alta nesse Desafio Nuzlocke, até mais do que encontrei em Emerald no passado. Curioso, mas não reclamo em nada disso.

Meu grande problema é o oitavo ginásio mesmo, que carrega todo o poder da eletricidade deste game. Ter comigo a Empoleon, Staraptor e Crobat na equipe já era um grande risco. Imagine levar outro monstrinho aquático. Apesar de Kricketune me ser uma ótima companhia e ter golpes ótimos como Night Slash e X-Scissor, estava disposto a trocá-lo. Porém, por quem?

Com o Surf nas mangas, fui cair na praia

Não encontrei uma resposta para isso enquanto enfrentava uma enxurrada de treinadores em meu caminho. Ali tinha de tudo: marujos, mergulhadores e banhistas estão aos montes e se você tem algum monstrinho de Planta ou Elétrico, dá para fazer a festa ali. Pikachu nem deu margem para uma possível derrota, com o Volt Tackle e Thunderbolt não tinha adversário que aguentasse o tranco por ali.

Mentira, tinham vários com Quagsire e Whiscash por exemplo. Meus outros Pokémon da equipe me ajudaram nisso, obviamente. Na Rota 222 já tinha um trecho de grama, que te leva ao Parque Romanas. Para o meu azar, ele só se torna acessível no pós-game, então o lugar só serviu para derrubar outros treinadores e achar uma residência isolada ao norte da ilha. Bom, pelo menos deu experiência e isso é muito importante.

O Parque Ramanas ainda está fechado

A Ilha de Ferro

Já de volta a Sandgem, segui caminho para a cidade de Jubilife e virei em direção ao oeste. Estava na hora de encarar os desafios que o sexto ginásio ia instaurar. É um caminho simples, com alguns treinadores no caminho, mas nada de absurdo como o encontrado na Rota que acabei de visitar. Em questão de 5 a 10 minutos você passa por ali sem dor de cabeça alguma.

A cidade de Canalave não é um lugar tão grande quanto Hearthome e Veilstone, porém há mais atividades para você se divertir. Após atropelar Barry e seus Pokémon, que não estão nem perto de te darem trabalho, as opções de Red eram seguir para a biblioteca, enfrentar Byron no ginásio ou pegar um barco para seguir até a Ilha de Ferro.

Como lá também está lotado de treinadores, fui sem pensar duas vezes. Toda preparação era pouca para encarar o guardião da sexta insígnia. Enquanto Crasher Wake e Fantina não me deram desafio algum, duvido que o confronto dele seria leve. Eu não tinha comigo nenhuma criatura do tipo Lutador ou Fogo, o que seria complicado para mim. Empoleon teria que encabeçar o time e não seria o ideal.

Seguindo para a Ilha de Ferro

Ao chegar na Ilha de Ferro, a primeira coisa que fiz foi pescar ali. Já sei que lá dentro não ia ter muitos Pokémon que fossem me encantar. Se eu tivesse muita sorte, me deparava com algum Steelix até. Porém, alguém aqui acredita que ele seria o primeiro a aparecer? Ao menos na vara eu captei um Finneon, que não é lá grande coisa também, mas é outro monstrinho diferente para a minha coleção. Com Magikarp e Goldeen, ele fechava um trio de peixes bonitinhos que eu poderia botar no aquário um dia.

Já lá dentro, tratei de explorar tudo e pegar cada um dos itens espalhados pelo mapa. Da Shiny Stone até as Star Pieces, tudo foi devidamente captado, os inimigos foram derrotados e até um novo amigo eu fiz: Riley. Ao lado de seu Lucario, enfrentamos juntos vários oponentes e até mesmo a Equipe Galactic que estava aprontando por lá também. Bem longe para eles estarem enchendo o saco, mas seguimos o fluxo.

Eu e Riley, Gengar e Lucario

VS Byron

Na saída, ele me entregou um Ovo Pokémon e fui despachado de volta para Canalave. Chegou a hora de enfrentar Byron e entrei no Ginásio sem fazer a menor cerimônia. Era só não abusar e nem usar Crobat ou Staraptor. Afinal de contas, o tipo Metal quase nunca aparecia isolado e se encarassem alguém com um movimento de Pedra, seria um adeus que teria de dar ao fim da partida.

Para a minha sorte, o próprio quebra-cabeça não era nada complicado: elevadores que se moviam entre quatro andares diferentes e tinha de avançar enfrentando os treinadores por ali. Alguns deu para encarar com Pikachu, como o caso de um Skorupi aparecendo aqui ou um Azumarill ali. O restante, todos Onix e Steelix, qual Empoleon cuidou de forma simples. Até me deparar com o líder na minha frente.

Byron pode estar com um sorriso, mas não está para brincadeira

O primeiro Pokémon que usou contra mim foi Bronzor, um pequeno ser que carrega além do tipo Metal o Psíquico junto. Aqueles que lembram de Steven e seu Metagross sabem que não se pode dar muita asa para este tipo de oponente. Gengar foi o responsável por derrubá-lo com sua Shadow Ball. Sem dor de cabeça ou qualquer tipo de trabalho.

Byron logo mudou para Steelix e eu sabia que devia usar Empoleon agora. Além da serpente de aço, lembro que no passado ele carregava consigo um Bastiodon que era bastante perigoso. Já pensou não ter o pinguim comigo? Começando bem o combate, movi Tokyo para usar seu movimento Brine que o deixou com apenas 1 ponto de HP, graças à sua habilidade Sturdy. Ela faz com que nenhum golpe o tire de combate de forma instantânea, como eu executei ali.

Em seguida, Steelix usou o movimento Earthquake. Este é um dos golpes mais poderosos do tipo Terra e superefetivo contra a Empoleon, que além de Água também é Metal. Ele teria aguentado isso de alguma forma, já que o oponente não tem o atributo ATK dos maiores. Meu problema: deu crítico. Ou seja, além de 2x de dano que causaria normalmente, some 1,5x cumulativo e imagine se meu Pokémon inicial sobreviveu. Adeus, Tokyo.

A última vez que vi minha Empoleon

Foi um grande choque para mim, que até o último capítulo do Desafio Nuzlocke estava reclamando da dificuldade estar baixa. Em FireRed eu perdi um Blastoise também no sexto ginásio. Combusken encontrou sem fim antes disso, no segundo ginásio de Hoenn. Agora era minha Empoleon, se despedindo da jornada e me mostrando que talvez nenhum monstrinho que eu ganhe no começo sobreviva até o fim da Liga. Uma droga, para ser bem sincero com vocês.

Com apenas 1 de HP, Gengar teve de cuidar disso e ainda encarar o Bastiodon no final. Meu fantasma levou um Flash Cannon de forma direta, mas conseguiu finalizar com seu melhor golpe: Shadow Ball. Fiz bem em ter evoluído meu Haunter, já que não teria conseguido dar conta se eu não tivesse articulado isso. Derrotei Byron, mas com o grande peso na consciência de ter deixado Empoleon morrer no trajeto.

Continua…