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Ainda que Red tenha se saído o grande vitorioso na Liga Pokémon de Hoenn, obviamente a sua jornada não tinha chegado ao fim. Como todas as boas sagas são compostas de uma trilogia, o treinador mais conhecido do mundo dos monstros de bolso estava prestes a embarcar em um novo continente para viver uma aventura inédita: Sinnoh.

Desta vez na nova geração, Red pode finalmente se libertar das amarras dos videogames antigos e tem em mãos uma possibilidade maior de realizar trocas e abrir ainda mais o leque de criaturas que podem ser obtidas. Se em Kanto tive problemas para evoluir meu Graveler por troca e nem quis tocar na linha Gastly / Haunter / Gengar, aqui isso não será um impedimento. Menos mal, certo?

Reformulando o juramento do Desafio Nuzlocke, vamos ditar novamente as regras para que elas continuem fazendo sentido dentro da nova jornada. Continuarei seguindo cada uma estritamente, sem nenhuma exceção e com algumas restrições inéditas. São elas:

  • Regra 1 – Apenas o primeiro Pokémon de cada local visitado pode ser capturado. Se derrotá-lo em batalha, sua chance se perdeu ali. 
  • Regra 2 – Se o seu monstro de bolso chegar a 0HP, terá de descartá-lo do seu time. 
  • Regra 3 – Caso a sua equipe inteira perder o combate, você recomeçará o jogo do zero 
  • Vou adicionar à minha listagem o fator Grand Underground, qual não pretendo capturar nenhum monstro de bolso que encontrar no subterrâneo. Formar um time muito mais poderoso do que o básico é facilmente possível por lá e não buscamos facilitar e sim deixar as coisas mais complicadas. Assim como incluo como “Regra 5” não ficar com criaturas oferecidas normalmente no game ou de origem nos ovos. Esta será uma das diferenças que pretendo manter nesta nova jornada.

    Está na hora da jornada começar

    O primeiro passo para ser um Mestre Pokémon em Sinnoh

    Em Pokémon Shining Pearl a aventura começa na pequena cidade de Twinleaf, onde Red vai iniciar a sua jornada junto ao jovem Barry. Ao contrário de Blue e até da vizinha May, ele é muito mais enérgico e não para um minuto. Na TV um programa revelou que a região de Johto possuía um Gyarados da cor vermelha no Lago da Fúria, o que desperta a curiosidade dos dois jovens e os levam para o Lago Verity, que fica próximo à cidade.

    Chegando lá sem nenhum monstrinho de bolso ou algo do gênero, a dupla vê Dawn e o Professor Rowan investigando o local e indo embora. O que resta? Uma maleta, que o acadêmico esqueceu ali por cima do matagal alto. Assim que eles vão pegar o material, dois Starly atacam os jovens e a única opção seria abri-la e usar os Pokémon que estavam guardados dentro dela.

    A partir daí, é o clássico de toda a franquia: três criaturas para você escolher entre os tipos Planta, Fogo ou Água. Considerando que o primeiro líder de ginásio seria do tipo Pedra, eu optei por iniciar a aventura com o Piplup, o pequeno pinguim aquático. Nada me daria a certeza de obter um Budew ou qualquer outro monstro que pudesse encarar o grande desafio, então eu tinha de garantir a minha vitória logo de cara.

    Escolha sabiamente, os desafios exigem estratégia

    Assim que derroto as aves e volto, Dawn volta para buscar a maleta e se assusta com o fato de termos utilizado os Pokémon dentro dela. Porém, o Professor Rowan não parece se importar tanto e apenas solicita que façamos uma visita em seu laboratório para conversar e acertar os termos de condições para criar meu Piplup. Melhor dizendo, MINHA, o que foi uma total surpresa considerando o baixo índice de iniciais fêmeas que podem surgir. Em homenagem a La Casa de Papel, qual terminei de assistir recentemente, a nomeei como Tóquio.

    Como o método de capturas só se faz presente após eu receber as primeiras Pokéball, retornei para a Rota 201 para ver o que a sorte me traria. Óbvio que não ia escapar das duas opções que viviam ali: Bidoof e Starly. Porém, o castor apareceu primeiro e o capturei sem a menor chance de dúvidas. Considerando que ele é útil até demais, com certeza ajudaria durante a minha jornada entre os ginásios.

    Tome essa, pombo!

    Retornando ao Lago Verity, a situação se inverteu e ali apareceu um Starly. Ótimo, não tinha sequer a Pokédex ainda e já contava com uma variedade de criaturas para poder usar em combate. Depois do fracasso de Kanto e seguindo os acertos de Hoenn, Sinnoh não me parecia que ofereceria tantos problemas. Se não falarmos da Elite dos 4 e da Campeã Cynthia, tudo dará certo…não é?

    Voltando ao laboratório do Professor Rowan, ele me entrega a Pokédex e inicia a minha jornada para me tornar um Mestre. Dawn tenta me ensinar a capturar os monstrinhos e aproveito a Rota 202 para capturar um Kricketot. Caros leitores, não o subestimem! Se levarem em consideração que uma Beautifly derrubou times inteiros na minha última aventura, o grilo não pode fazer menos do que isso.

    Eles mal imaginam que Sinnoh guarda uma grandiosa aventura

    Luz, câmera, time formado!

    A próxima cidade encontrada, Jubilife, é um dos verdadeiros centros de Sinnoh. Com uma estação de TV, a empresa Pokétch, o GTS e diversos prédios, é muito difícil você não ter o que fazer por lá. Para obter o novo relógio, que carrega consigo diversas funcionalidades, tive de correr atrás de palhaços e responder corretamente suas perguntas. Depois disso segui para a Escola Pokémon, onde Barry estudava para seguir sua viagem. Entreguei a ele o pacote deixado por sua mãe e ele voltou a correr logo em sequência.

    Depois disso, fiz o básico para avançar com meus monstros de bolso. Treinei enfrentando diversos treinadores nas rotas adjacentes e capturei novas criaturas. Apesar da Rota 204 me entregar outro Starly de bandeira, o Caminho Destruído me entregou um Psyduck de mãos beijadas. Com um Bidoof no time prestes a se tornar um Bibarel, Piplup e um Psyduck agora, o líder de ginásio Roark não conseguiria vencer de mim. A não ser que eu fosse muito ruim, mas essa fase de baixa estima já passou após vencer o campeonato de Hoenn.

    Infelizmente acabei matando um Geodude antes de captura-lo na entrada da cidade de Oreburgh, mas a Rota 207 me agraciou com o Zubat. Cheguei a capturar um destes no último continente que visitei, porém não quis me prolongar considerando que a sua última evolução é obtida pelo fator Felicidade. E não diria que estou em uma aventura feliz, muito pelo contrário. O fato da morte ser definitiva no Desafio Nuzlocke torna as coisas bem mais pesadas e redobra a sua atenção caso tenha um monstrinho que você conte verdadeiramente no time.

    O Psyduck foi um grande presente que caiu em minhas mãos

    De qualquer forma, ia permanecer com o Zubat. Até o meu avanço só tinham duas opções: ou ele se transformar num poderoso Crobat e ser um dos carros-chefes da devastação que minha equipe causará no futuro ou falecer antes disso. De qualquer modo, eu não o usaria no Ginásio de Oreburgh mesmo. Com três Pokémon aquáticos comigo, isso nem se faria necessário. Durante o treino o meu Bidoof atingiu a evolução também, o que facilitaria bastante já.

    Outro que evoluiu neste meio-tempo foi o meu Starly, se tornando num perigoso Staravia. Claro, um perigo aos meus oponentes. Com a habilidade Intimidate ele reduzia o poder do ataque de qualquer inimigo e isso seria uma grande vantagem em combate. Kricketot também se tornou um Kricketune e, apesar dos três não serem lá “grande coisa”, tê-los no início do jogo é uma garantia de que uma derrota não viria facilmente.

    Imagens que você pode ouvir…

    VS Roark

    Nas Minas de Oreburgh, onde Roark estava trabalhando, isso só se mostrou uma grande realidade. Nenhum adversário ali mostrou qualquer resistência ao meu time e não tive problema algum pelo caminho. Chegando no meu objetivo, o líder do ginásio afirmou que retornaria ao seu posto para poder desafiá-lo propriamente e ter uma chance de ganhar a Insígnia do Carvão.

    Entrando na arena, você lembraria do mesmo sentimento causado por Brock em Kanto. É um ginásio pequeno, com poucos treinadores dentro e com o seu detentor tão próximo que é impossível não se sentir ameaçado. Mesmo tendo a mais clara vantagem em sua equipe. Piplup varreu os times do inimigo tranquilamente, assim como Psyduck também fez um excelente trabalho. Bibarel, coitado, nem precisou sair de sua Pokéball.

    Chegando até Roark, a disputa realmente fica acirrada. O Geodude não ofereceu resistência, porém não deu para abater o Onix de primeira. Psyduck deixou um pouco de HP da serpente de pedra, que me atacou e claramente você se assusta no início com qualquer movimento deste Pokémon em específico. Imagina uma cobra feita de pedra, gigantesca, batendo no seu pato com dor de cabeça? Porém o meu monstro é mais difícil de derrubar que aparentou e venceu logo em seguida.

    Roark é imponente, mas a rocha que foi esmagada não foi a minha

    Por fim, veio o monstro que é a marca registrada de Roark: Cranidos. Para ele, não pensei duas vezes antes de enviar meu Piplup. Infelizmente não foi um combate que eu chamaria de equilibrado, considerando que meu pequeno pinguim devorou o dinossauro do oponente de forma vergonhosa para ele. Assim como previ, não demorou um minuto para varrer o time adversário da minha frente e conquistar a insígnia das mãos do líder. Com isso, obtive meu primeiro passo para chegar até o posto de Grande Campeão novamente. Se eu chegasse lá.

    Mesmo que o início tenha sido fácil, não podia me garantir muito. Em Pokémon FireRed a minha aventura foi frustrada na última batalha. Já em Emerald eu consegui vencer os desafios, mas perdi muito até chegar lá. Inclusive, nenhum dos meus monstrinhos iniciais sobreviveu até o fim da jornada. Da minha vitória em Oreburgh, eu determinei que não ficaria preso apenas aos poucos membros do meu time. Com as novas funções de Shining Pearl, como acessar a box de qualquer local, eu iria rotacionar a equipe e abrir vantagem de formas não possíveis antes.

    Próximo destino: a cidade de Eterna, onde Gardenia me espera com o seu time cheio de flores. Porém, o caminho seria longo, já que tem uma enorme floresta e muitas ameaças até eu chegar no local. De qualquer modo, como a experiência me acompanha a partir de agora, não acredito que isso será tão complicado quanto foi quando eu estive neste mesmo lugar com um Nintendo DS em mãos.

    Continua…