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Após a pandemia do coronavírus, o consumo de jogos eletrônicos aumentou drasticamente. Segundo dados da Pesquisa Game Brasil, 75,8% das pessoas passaram a jogar mais durante o isolamento, o que fez com que o mercado de games crescesse 140% em relação ao ano anterior.

Com isso, cresce ainda mais a procura por pessoas qualificadas para a programação e o desenvolvimento de jogos, uma vez que elas são a peça-chave para fazer com que a ideia de jogos saia do papel e ganhe vida.

Como está o mercado de desenvolvimento de jogos?

O mercado de games está cada vez mais em expansão no mundo. Estima-se que, até o final do ano de 2021, o setor terá uma receita aproximada de 12 bilhões de reais em uma pesquisa realizada pela Newzoo. Se isso de fato ocorrer, representará um aumento de 5,1% na receita anual. E a tendência é aumentar com o passar do tempo!

Para quem está no processo de se tornar um programador ou programadora de jogos, isso representa uma boa notícia, uma vez que, com dispositivos cada vez mais sofisticados, a tendência é que haja mais vagas para esse tipo de profissional!

No Brasil há, atualmente, cerca de 400 empresas que desenvolvem jogos, a maioria concentrada na região sudeste. A maior demanda é para aquelas pessoas que sabem desenvolver para jogos mobile, uma vez que essa é a ramificação mais expressiva do mercado de games.

Além de jogos para dispositivos móveis, contamos com jogos para PC, console e, por fim, realidade virtual, que vêm se popularizando e democratizando cada vez mais!

Porém, não é necessário estar em uma empresa para trabalhar com desenvolvimento de games, uma vez que há bastante espaço para trabalho freelancer e também possibilidade de desenvolvimento independente.

Quanto ganha um programador de jogos?

O salário para esse tipo de profissional começa, em média, na faixa dos 3.300 reais, podendo chegar até R$7.500 em pouco tempo. Para aquelas pessoas que já contam com experiência na área, os salários podem chegar até R$21.200! Entretanto, a média nacional para esse cargo é de R$8.400,00.

Em resumo, o Brasil representa um mercado de games já muito expressivo e em constante expansão. A pessoa que decidir seguir por essa carreira não deve enfrentar muitas dificuldades para avançar e conseguir trabalhos bem remunerados!

Quanto tempo é necessário para se tornar um programador de jogos?

O tempo de aprendizagem depende de pessoa para pessoa. O caminho mais tradicional é por meio de cursos superiores, já disponíveis em algumas instituições brasileiras. Entretanto, o contraponto para essa alternativa é que o tempo de duração dos cursos costuma ser de 4 anos. Além disso, não existe nenhuma garantia de que o conteúdo da grade curricular será suficiente para a inserção no mercado de games.

Para quem se dá bem estudando por conta própria, sempre existe a possibilidade de aprender o suficiente em fóruns e grupos na internet, a partir da vasta quantidade de materiais disponíveis online. Entretanto, como não há monitoria ou tutoria, esse caminho pode ser complicado e levar muito mais tempo que o necessário.

O que você precisa saber?

O programador de games é a função mais importante dentro de uma empresa ou grupo de desenvolvimento de games, uma vez que será ela que colocará em prática as ideias do roteiro e do storyboard. Desse modo, a pessoa que programará o jogo deverá ter um amplo conhecimento em linguagens de programação, engines, lógica e ferramentas para criar a base necessária para o jogo.

Além disso, são necessárias uma série de habilidades interpessoais, ou soft skills, para conseguir relacionar-se com uma equipe, uma vez que o desenvolvimento de um jogo muitas vezes é feito por mais de uma pessoa.

Como aprender a programar e entrar no mercado de trabalho?

Há muitos caminhos para aprender programação. Mas uma das formações mais faladas no mercado é da Trybe. O sucesso é tão grande que, em aproximadamente dois anos de atuação, a escola já contou com a presença de mais de 2000 alunos, dos quais 92% estão empregados!

Como dito, o diferencial da startup é o seu modelo de sucesso compartilhado, que garante que o aluno ou aluna só comece a pagar pelo curso no momento em que estiver trabalhando. Dessa forma, não é necessário dispor de recursos financeiros para fazer parte das turmas, apenas vontade de aprender, disponibilidade de tempo e disposição!

“Mas, e se mesmo trabalhando o aluno ou aluna não conseguir pagar a Trybe?”. É por esse motivo que a startup chama tanta atenção: a remuneração mínima para pagar pelo curso deve ser de R$3.000,00. Se a pessoa não estiver recebendo acima dessa quantia, não é necessário pagar!

Em meados deste ano, a Trybe firmou uma parceria com a XP Investimentos para formar 300 alunos. Já pensando nesse boom no mercado de desenvolvimento e programação, a XP vai financiar 50% do curso para as pessoas selecionadas para ingressarem na turma, com possibilidade de contratação para as que tiverem um bom desempenho e dedicação.

As inscrições se encerram no dia 22 de agosto.