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Vamos combinar, caros leitores, a vida já é difícil o suficiente sem os vários chefões que vemos dentro dos nossos videogames. Enquanto alguns servem para realmente te desafiar e mostrar o resultado das habilidades que esteve treinando, outros vieram com o objetivo de fazer você jogar o controle para longe e apenas desligar o videogame.

Algumas nem foram feitas para serem exploradas no momento qual você está no jogo, porém, já que você chegou lá, porque não tentar? Bom, aqui eu apresento as razões para você nunca desejar parar na frente de algum deles quando o ano de 2023 chegar. Bom, a não ser que você queira passar raiva, claro.

10 – Bastardo Leonino (Elden Ring)

Eu sei, caros leitores, que todos os chefões de Elden Ring poderiam estar nessa lista. Porém este em particular, para mim, foi de f#d3r, com o perdão do palavrão. Fui para cima dele com espírito fraco me auxiliando, nível baixo e em uma área que eu acredito que nem deveria estar pisando em determinado momento do game. Foi uma selvageria sem tamanho e posso afirmar para vocês que demorei cerca de 3h e pouco para matá-lo com um set bem do mixuruca. Não recomendo.

9 – Rosa (Bayonetta 3)

Mostrando que a bruxona teve a quem puxar, Rosa veio para destruir todo o seu instinto de batalha em sua arena. Ela tem consigo diversas habilidades que colocam Bayonetta em cheque e nem mesmo o mais hábil com as mecânicas de batalha consegue passar dali sem passar muita raiva com o confronto. Bom, eu preferia não ter tentado fechar do que ter encarado ela, mas o que não fazemos para entregar um bom review para vocês, não é?

8 – Queda do servidor (Splatoon 3)

Splatoon 3

Certo, ele pode não ser considerado um dos chefões desta lista, até porque não é uma das maiores ameaças in-game. Só que, temos de concordar, é horrível você estar no meio da partida ou tentando ingressar em uma e os servidores da Nintendo te atrapalhando a todo momento. Vamos combinar, passar 15 minutos tentando entrar em uma disputa de apenas 3 tira a paciência de qualquer um. Ao menos acabou me afastando do título, qual pretendo voltar algum dia – caso tenha melhorado, claro.

7 – Hrist e Mist (God of War Ragnarök)

As duas valquírias se encontram com Kratos e Atreus em determinado momento de God of War Ragnarök e, pessoal, que batalha foi essa? Aqui é o lugar onde o filho chora e a mãe não vê. Pode bater de frente, tentar defender, prever movimentos…mas o resultado é sempre o mesmo: o herói tomando um sarrafo enquanto você recalcula tudo o que imaginou do combate até ali. Sem talquinho nem nada, elas mostram que nenhuma batalha contra qualquer membro da ordem será fácil.

6 – Fecto Elfilis (Kirby and the Forgotten Land)

Se tem algo que vai te forçar em Kirby and the Forgotten Land além dos desafios de tempo determinado, é Fecto Elfilis. Mesmo com chefões emblemáticos participando da experiência, ele que vai permitir que mostre tudo o que aprendeu em seu desafio. Com movimentos incertos, sendo atrapalhado pelo cenário e exigindo até demais de uma pequena bolota rosa, cabe a você encarar o vilão e fechar o jogo de uma vez por todas. Espero nunca mais vê-lo na franquia, pois foi responsável por me fazer perder uns litros de suor frio enquanto tentava tirar o HP dele.

5 – Erika e Thalas Aesfrost (Triangle Strategy)

Os gêmeos Erika e Thalas Aesfrost se mostram verdadeiras pedras no sapato dentro de Triangle Strategy. A batalha contra eles não é bem DIFÍCIL ao pé da letra, mas é um confronto chato para qualquer fã de RPG tático. Chato no sentido de lento e exigente, já que qualquer deslize te fará ser derrotado em dois tempos. Com um exército misto, eles avançam com todo o poder de ataque para cima da prima e cabe ao seu lado dar um jeito nos dois. O fim acaba sendo um momento bem triste, qual deixa um gosto ainda mais amargo para este conflito.

4 – Cinderace (Pokémon Violet / Pokémon Scarlet)

Cinderace

É óbvio que eu ia falar dele: Cinderace. O Pokémon foi introduzido em Sword & Shield e voltou como uma Tera Raid de sete estrelas em Scarlet & Violet. Um confronto sem igual, ele demonstra que nem mesmo ter uma estratégia ou entrar com os Pokémon certos pode adiantar contra a fúria da lebre. Ainda que Charizard tenha oferecido um desafio semelhante, o coelho não leva desaforo e mostra que dá para botar o monstro na lista daqueles que não queremos mais ver em nossa frente por algumas gerações.

3 – Shohei Yakumo (Shin Megami Tensei V)

Yakumo se alia à Nuwa para oferecer uma das batalhas contra chefões mais complexas de Shin Megami Tensei V. O jogo pode ter sido lançado no ano passado, mas eu acabei tendo tempo apenas em 2022 para aproveitar e, bem, fui de arrasta para cima. Algumas tentativas me fizeram pegar o jeito da coisa, principalmente depois de usar o item que identifica as fraquezas do oponente. Eu confesso que sou meio arcaico, não costumo abusar dessas facilidades, mas teria evitado bastante dor de cabeça com os confrontos que tive contra o inimigo.

2 – The Grey Crow (Death’s Door)

Death Door acaba para mim no mesmo limbo de Shin Megami Tensei V: games que chegaram em 2021 e pude dar uma olhada só neste ano. Porém, não me entendam errado, além de mega divertido, ele também traz um dos chefões mais difíceis que já vi em um título indie (e olha que encarei Hades). The Grey Crow é um grande corvo, preso em um portal de luz que você tem de encarar e faz qualquer um desejar nem ter começado a jogar a experiência. Com golpes velozes, alguns deles quase não-desviáveis e poderes que fazem jus ao nome do game, não tem como enfrenta-lo sem passar por uma pequena crise com o controle nas mãos.

1 – Byleth (Fire Emblem Three Hopes)

E o grande campeão – ou campeã – desta lista é Byleth. Tem alguns chefões que você enfrenta, vence e está tudo certo. Outros, como citei aqui, te faz perder e ter raiva, mas depois de algumas centenas de tentativas dá para fazer a volta por cima. Quando este ser abençoado desce no campo de batalha, se prepare para se despedir de alguns membros do seu grupo. Ela tem um HP absurdo para os níveis que dá para chegar e uma força inigualável. Nem mesmo o protagonista, com o abuso do poder do roteiro, é capaz de confrontar a ameaça e sair ileso. Não é à toa que o seu maior objetivo é se vingar da figura e poder descansar tranquilamente no travesseiro.