Skip to main content

Let’s Sing Queen chega arrebentando nos palcos dos PlayStation 4, Xbox One, Switch e PC ao redor do mundo. Desenvolvido pela Ravenscourt, assim como os outros jogos da série, e publicado pela Deep Silver. Esta edição especial de Let’s Sing traz 30 das mais incríveis músicas – da melhor banda da história, digo – do Queen. Sinta-se um parceiro musical de Freddy Mercury, Brian May, John Deacon e Roger Taylor, e faça da sua sala de estar o estádio de Wembley.

God save the Queen

Seguindo a escola criada por Guitar Hero: Aerosmith e, posteriormente, Rock Band: The Beatles, Let’s Sing Queen é o especial temático da banda britânica Queen. A partir do molde definido por Let’s Sing 2020, esta instância traz algumas poucas modificações em relação ao título prévio, principalmente voltados para a customização de personagem.

Imagem de Let's Sing Queen
É na hora do OOPS! que a cadeira do jurado não vira.

Contando com uma lista de 30 músicas, que incluem desde os maiores sucessos como We Will Rock You, Bohemian Rhapsody e Don’t Stop Me Now, até – a aberração que poucas bandas conseguem ter – sucessos lado B como … garantem uma set-list de mais de hora para se matar de tanto cantar sozinhos ou com amigos.

São seis modos principais de jogo: o Classic – modo de seleção de música simples -, Mixtape – modo onde são disponibilizados remixes unindo músicas sem que você saiba o que vem por aí -, .feat – para ver a compatibilidade com Freddy, os outros possíveis vocalistas ou com seus amigos -, Jukebox – que nada mais é que um Top TVZ glamourizado -, World Contest – o modo multiplayer competitivo – e Let’s Party – que é onde o bicho pega e a mãe não vê com minigames para as reuniões maiores -, permitindo estourar no vocal de 1 a 8 jogadores localmente ou online.

Imagem de Let's Sing Queen
Aquela carinha de TV Cultura.

Aproveitando para puxar um belo gancho do meu review anterior de Let’s Sing 2020, não vou me aprofundar nas mecânicas e modos de jogo que já foram citadas lá e são absoluta-e-exatamente as mesmas. Acaba que fica um certo gostinho de desapontamento quando se pensa em possíveis modos de jogo ou adições de personalidade que poderiam ser adicionadas para deixar Let’s Sing Queen ainda com mais cara de Queen.

O máximo dessas pitadas de personalidade são as incríveis novas skins de personagem, 4 no total, que se somam as já disponíveis anteriormente. Conforme cantamos as músicas, desbloqueamos mais skins e cada um dos jogadores pode ser uma versão diferente de Freddy Mercury, em suas diversas personas ao longo dos anos – e décadas. Mas fora isso, nem sequer um background diferente, fontes diferenciadas, uma outra paleta de cores, nadinha. Aliás, todas essas coisas que experienciei até nos menos relevantes dos jogos temáticos de Guitar Hero e Rock Band.

Imagem de Let's Sing Queen
Esse clipe até hoje aterroriza a “heterossexualidade” de muita gente.

Fora isso, tive diversos problemas com o aplicativo de microfone para Let’s Sing Queen, em múltiplos aparelhos celulares, coisas que não tive – e continuo não tendo – com Let’s Sing 2020. O que me espantou, visto que é tudo exatamente igual ao 2020, exceto pelas músicas. Tanto que antes de receber o jogo, jurava que era só um DLC. Honestamente, teria sido melhor isso mesmo, só um grande DLC para um jogo que se beneficiaria muito de mais músicas de peso.