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Em 2007, foi lançado um jogo multiplataforma chamado Puzzle Quest, que mistura a jogabilidade viciante de Bejeweled com elementos de RPG. Este ano, a franquia ganhou uma sequência chamada Galactrix, acrescentando algumas novidades à mistura. Apesar de ambos os títulos serem ótimos, eles perderam o brilho um pouco rápido demais. E quando achávamos que esse gênero estava morto, a PopCap Games e Square Enix lança Gyromancer para ressuscitar a boa mistura.

Gyromancer é um jogo de RPG onde as batalhas são partidas de Bejeweled com uma grande variedade de criaturas. Por fora dessa mecânica temos um visual “high-fantasy” bem ao estilo Square Enix de ser, sendo que os personagens e criaturas lembram o estilo gráfico de Magic: The Gathering. Na história, um mago chamado Rivel luta contra uma facção rebelde chamada “Temperance”, responsável pelo assassinato de um membro da família real. Conforme o jogo progride, a história ganha profundidade. Mas, sinceramente, a história é totalmente dispensável e usada apenas como pretexto para as batalhas.

A aventura toda acontece em 12 estágios. Cada estágio é um mapa que contém um objetivo final, seja um chefe ou um mecanismo que precisa ser acionado para que o próximo estágio seja liberado. Cada mapa possui vários monstros e sub-chefes a serem enfrentados, assim como itens a serem coletados. Você pode retornar quantas vezes desejar, para ganhar mais experiência e conseguir mais itens.

Gyromancer

As batalhas acontecem da seguinte forma: ao encostar-se a uma criatura no mapa, você dá início à batalha. Você então escolhe uma entre três criaturas para enfrentar o inimigo em um tabuleiro, exatamente como em Bejeweled, cheios de peças com diferentes formatos e cores. Você gira sempre de quatro em quatro peças em sentido horário. Combinando três ou mais peças da mesma cor você as destrói – até aqui, nada de novo.

A novidade fica por conta da estratégia criada pelo uso dos poderes de cada criatura, sendo que cada uma possui afinidade com uma determinada cor. Destruir peças da cor da sua criatura faz com que um dos seus medidores aumente mais rápido. Quando o medidor enche, você coloca na mesa uma peça brilhante que, ao ser destruída, aciona um dos poderes que cada criatura tem, causando danos ao adversário. Quando a energia do adversário chegar a zero, você ganha. Mas é claro que seus inimigos têm suas capacidades. Apesar do computador não ter turnos para mover peças por ele mesmo, cada movimento seu aumenta um pouco os medidores da criatura adversária. Quando um desses chega ao fim, uma peça com um contador regressivo é posta no tabuleiro. A cada movimento seu, o número dessa peça diminui e, quando chega a zero, o poder correspondente do adversário vem contra você. A boa notícia é que essas peças podem ser destruídas antes que sejam usadas contra você.

Os poderes de cada criatura, além de terem nome e tipo de dano diferente, também causam certos efeitos no tabuleiro, como destruir todas as peças em uma determinada direção ou transformar peças de uma cor, entre outros exemplos. Assim como em Pokémon, cabe a você ver quais tipos de criaturas se encaixam melhor ao seu estilo de jogar.

Gyromancer é um jogo tão viciante quanto os citados Puzzle Quest e Galactrix, e também um dos melhores trabalhos da PopCap, que acertou em cheio na parceria de produção com a Square Enix. Não deixa de ser um jogo simples, com uma história descartável, mas vale a conferida. Principalmente se você for fã de jogos de quebra-cabeça, que te faz perder horas e horas botando o cérebro para funcionar.

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