Ghost of Tsushima: Director’s Cut é mais um dos exclusivos de PlayStation a chegar aos computadores pelos mestres da Nixxes, para a alegria dos PC gamers. E tudo indica que The Last of Us Part 2 seja o próximo jogo da lista, o qual espero que não sofra com os mesmos problemas técnicos do lançamento da primeira parte, que rendeu muitas críticas e memes. Eu já havia jogado e feito um review do Director’s Cut, portanto este texto será mais voltado às diferenças comparado à edição de console.
Pra quem nunca jogou, um breve resumo: Ghost of Tsushima leva os jogadores ao Japão feudal, onde o samurai Jin Sakai precisa arrumar um jeito de libertar o povo japonês da invasão dos mongóis. Trata-se de um jogo de mundo aberto com exploração livre, muitas missões e combates prazerosos de participar, com duelos e tudo mais. E, assim como no relançamento para PlayStation 5, que dispõe de gráficos melhores e rodando a 60 FPS, a versão de PC também inclui o DLC da Ilha Iki.
Ghost of Tsushima no máximo de sua beleza
Ghost of Tsushima já era muito bonito no PS4 e ficou ainda mais no PS5. Mas no PC, meu amigo… Okay, comparação injusta, mas além da excelente otimização o game roda bonito com uma certa facilidade até em placas de vídeo menos potentes. A não ser que invente de jogar em 4K, porque aí complica um pouco – mesmo que vá utilizar os upscalers DLSS ou FSR para ganhar frames extras. De modo geral, senti que os gráficos são menos borrados, com texturas de alta definição e personagens (e NPCs) mais detalhados. Mas o que realmente chama a atenção são os efeitos de fogo e sombras.
Outra coisa boa que notei é que, testando em uma GeForce RTX 4070 Super na configuração máxima, o jogo rodou tranquilo com FPS alto. No meu caso ficou constantemente acima dos 160 FPS, inclusive ao acontecer muitas coisas em tela. As cenas de história, que são renderizadas em tempo real com a engine do game (proprietária da Sucker Punch), chegaram perto dos 200 FPS. Claro que não precisa disso tudo pra se divertir, mas é legal perceber o quão bem otimizado o game ficou.
Um dos aspectos mais bonitos de Ghost of Tsushima é sua folhagen, que balança de forma realista ao vento. Um show da natureza, com cores que realçam a beleza do mundo do jogo. E no PC, a resolução e densidade foi ampliada num nível que impressiona bastante. Por exemplo: no treinamento com seu mestre, que serve de tutorial para o jogador aprender o combate, vemos várias folhas vermelhas se acumulando no chão. Nesta versão definitiva, a quantidade é muito maior e promove um verdadeiro espetáculo visual. Fora que agora a renderização de detalhes à distância também foi ampliada, permitindo ver coisas de longe em campo aberto.
Oportunidade para mods
Uma vez lançado para PC, é questão de tempo para os mods deixarem a experiência mais incrível do que já é originalmente. Pode ter certeza de que vai ter modo realista, dentre muitos outros. Só de ver o que já fizeram com Red Dead Redemption 2, GTA V ou até mesmo o clássico The Elder Scrolls V: Skyrim, que literalmente vira outro game, diria que o futuro para Ghost of Tsushima é bastante promissor.
Quem for acompanhar a aventura de Jin no PC não irá se decepcionar. Além de ser um game empolgante, com combates divertidos e uma história muito bem contada e que não enrola, Ghost of Tsushima entrega uma duração na medida certa (cerca de 25 horas). A otimização foi tão bem feita que, no menu de gráficos, os jogadores encontrarão muitas opções para testar e chegar em uma performance agradável independentemente da GPU que estiver usando.
Prós:
🔺 Super otimizado, com várias opções gráficas
🔺 Roda bem no Steam Deck, apesar de não chegar nos 60 FPS
🔺 Melhorias nas texturas, detalhes à distância e folhagem
🔺 Possui suporte para DLSS e FSR
Contras:
🔻 Nenhum conteúdo adicional
Ficha Técnica:
Lançamento: 16/05/2024
Desenvolvedora: Sucker Punch
Distribuidora: Sony Interactive Entertainment
Plataformas: PC, PS5
Testado no: PC