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Quatro anos após o lançamento de Dynasty Warriors 9, para PC e consoles, finalmente temos em mãos a versão Empires da nona entrada na série. Dynasty Warriors 9: Empires traz uma versão mais estratégica do jogo de 2018, permitindo que os jogadores ao invés de seguir um modo história, conquiste a China como bem entender.

Seja como vassalo, ou um líder em ascensão dentro das províncias chinesas, mais uma vez devemos marcar nosso nome na história fictícia criada aqui. Podendo utilizar famosos generais da história chinesa, ou criando um herói próprio, a história a sua frente está aqui para ser tomada.

Testei este título no Switch para ver como o portátil de mesa da Nintendo lidava com um jogo da série. Ainda mais por sabermos como em certos momentos em jogos Musou a tela fica empanturrada de inimigos. Será que ele deu conta?

Imagem do review de Dynasty Warriors 9: Empires
Estratégia é a chave para o sucesso em qualquer jogo da série Empires

Rufam os tambores de guerra

para se tornar um líder capaz de dominar todo o grande pais que era a China, já durante aquela época, os jogadores terão de balancear tropas, recursos e sua corte. Em Dynasty Warriors 9: Empires há sete cenários diferentes, que retratam grandes momentos vividos pelo pais entre os anos de 184, até 228 D.C como por exemplo a Revolta dos Turbantes Amarelos.

Tudo isso trazendo mais de noventa e um nomes históricos, destes, sete aparecendo apenas em Empires. Todos estes noventa personagens são divididos em cinco categorias. vinte e três personagens das forças de Wei, vinte e um pelas forças de Wu, vinte e três pelas forças do reino de Shu. Treze representando a dinastia Jin, além de outros dez, sem afiliação. Além de outros quatro personagens via DLC, sendo eles Xiahouji, Dong Bai, Hua Xiong e Yuan Shu.

Ou seja estamos falando de grandes heróis e personalidades do passado histórico da China. Tendo até mesmo a presença dos três grandes heróis do período dos Três Reinos. Zhang Fei, Guan Yu e Liu Bei. Ou seja, para os amantes de história – como aquele que vos escreve-, Dynasty Warriors 9: Empires é uma excelente pedida histórica!

Imagem do review de Dynasty Warriors 9: Empires
Dúvida sobre algum personagem? A tela de loading te ajuda

Mas isso é apenas um aperitivo da grande quantidade de conteúdo ainda presente dentro deste título. Que possui um sistema bem integrado de combate, campanhas de guerra, relacionamentos amorosos, administrativos e bélicos.

Não é apenas a coroa que faz o rei

Como em Dinasty Warriors 8: Empires, dei preferência por ir com um personagem criado por mim no modo Edit. Usando o estilo do lanceiro lendário Lu Bu, me lancei de cabeça em uma gameplay durante o cenário da batalha de Chibi, uma das últimas grandes batalhas do período Han. Começando como um um soldado livre, explorei o cenário de mundo aberto até começar a recrutar aliados.

Durante o começo do jogo, me foi apresentada uma chance de me aliar ao até então ded me unir sob as forças de Cao Cao. Porém me neguei e resolvi tomar as terras daquele que seria conhecido como Imperador de Wu de Wei. Com uma força paralela surgindo em Payang logo comecei a expandir meu reino e minar as forças de Cao Cao por de dentro de seu próprio território.

Imagem do review de Dynasty Warriors 9: Empires
Hora do levante!

Para isso é necessário um bom entendimento de como funciona o sistema de governo e gameplay integrado na série Dynasty Warriors, principalmente em Empires. Aqui não lutamos em grandes mapas, ou atravessamos planícies de castelo em castelo. Em Empires tudo é mais pessoal e direto. COmeçando pelo conselho de guerra.

A cada seis meses de jogo, ou seja seis rodadas de ações do jogador, um novo conselho de guerra é formado. Neste conselho devemos decidir quanto dos quatro pontos iremos focar em assuntos domésticos, humanitários, diplomáticos ou militares. Domésticos se referindo a agricultura e tesouro, humanitário sendo o contentamento da população e diplomático e militar, sendo mais politico e bélico.

Girando a roda do destino

A cada rodada há uma tela que permite ao jogador escolher metas a serem batidas, dando um bônus de experiência. Cada ponto investido, irá decidir a importância daquele assunto para o reino, para o rei e para seus aliados. Uma vez que tenha passado esta parte, é hora de agir como um governante.

Imagem do review de Dynasty Warriors 9: Empires
Sem criatividade? Os inúmeros heróis estão ai para você se divertir com eles

Cada um destes assuntos possui uma janela, com diversas ações, que trarão resultados e gastos, além de orgulho ou desprezo pelo reinado. Por isso é necessário estar sempre atento a suas ações, para não estressar demais uma ponta de seu governo e ver tudo ir ao chão. Além de governar, você precisa de aliados.

Para isso, temos a área de passeio do jogo, uma área que permite a exploração do mapa e todas suas cidades. Com isto o jogador pode atravessar cidades e províncias em busca de mistérios, animais a serem caçados para alimento e aliados. Porém cuidado com as inúmeras tropas que rondam pelo mapa, elas podem ser uma excelente forma de se fortalecer, ou perecer.

Cada aliado funciona tanto quanto um politico dentro de sua corte, quanto um general. Por isso sempre mantenha um bom relacionamento com eles, interagindo sempre que possível caso tenha pontos de ação restante no modo de passeio. Caso a lealdade deles chegue ao máximo é possível convidar até três deles para uma jura de irmandade como a de Liu Bei e seus irmão de guerra citados acima. Ou caso realmente goste muito deles, até mesmo casamento.

Imagem do review de Dynasty Warriors 9: Empires
Por que sacrificar soldados, se eu como governante posso protege-los?

Rios de sangue das batalhas da era Han

Com seu reino alimentado, seu povo feliz sem pensar que você é um tirano sádico é hora de aplicar diplomacia ou guerra. Eua cabei optando pelo ultimo no meu caso. Uma vez que tinha como objetivo de capturar todo o reino de Cao Cao em Dynasty Warriors 9: Empires.

Os combates se dão desta maneira. Escolhendo um a província que faça borda com a sua, você anuncia o ataque, que deve ocorrer ou não até o final daquele bimestre. Você pode deixar para invadir no último mês, ou não, caso as circunstâncias mudem.

Caso escolha atacar, primeiro somos levados a uma tela onde devemos escolher ou não uma estratégia de ataque além da utilização de armas de cerco. Estes planos podem ser a utilização de novas armas, reforços ou até mesmo magias. Você deve escolher ou não estes planos, mesmo quando esta se defendendo de ataques.

Imagem do review de Dynasty Warriors 9: Empires
O Switch infelizmente não dá conta de todo o cenário de Dynasty Warriors 9: Empires

Uma vez escolhido, podemos alterar os equipamentos de nosso herói. Mesmo com heróis criados é possível usar diferentes armas de todos os heróis, porém o estilo escolhido inicial irá determinar suas armas mais vantajosas, além do especial supremo ser sempre o mesmo. Com as armas diferentes alterando apenas o ataque básico.

Queda de castelos e lordes

Os equipamentos aqui fora as armas de longo e curto alcance são como armaduras. Cada armadura altera o status base do personagem, porém dependendo da raridade desta armadura, um número x de gemas pode ser anexado. Quanto mais raro o item, mais gemas, permitindo combinações elementais devastadoras no campo de batalha.

Além disto existem as cartas de planos secretos. Estas cartas permitem que, quando carregadas habilidades elementares de ataque, buffs e debuffs sejam aplicados em suas tropas e inimigos. Quanto mais rara, mais poderosa, porém com maior tempo de carga também.

Imagem do review de Dynasty Warriors 9: Empires
Podem me chamar de rei da tempestade, vento e trovões, são a minha especialidade

Os combates se dão em batalhas de cerco, com um castelo ou fortaleza sendo flanqueado por suas tropas. O mesmo acontece enquanto defende, a diferença é que você não quer ser invadido desta vez. O combate segue as regras de jogos do gênero Musou, o primeiro exército a ter seu número de tropas zerado e seu comandante principal derrotado, perde a batalha.

Porém todo cuidado é pouco, mesmo com grandes números em vantagem, o inimigo “frágil” pode completar um dos seus planos de contra-ataque e te varrer do mapa, por isso esteja sempre atento ao campo de batalha. Após cada batalha vencida, você irá receber seus espólios, títulos por conquistas caso seja apto e decidirá o destino de seus prisioneiros de guerra.

Você pode oferecer a eles um posto em seu reinado por um custo de dinheiro e rações, liberta-los ou executa-los. Como meu guia de jogos de guerra assim sempre foi o grande Temudjin, vulgo Gengis Khan, sempre prefiro que os inimigos se aliem a mim, me garantindo novos soldados e lealdade. Porém a sempre aqueles que se negam, bom pode-se dizer que apenas a forca espera Cao Cao.

Imagem do review de Dynasty Warriors 9: Empires
Todas suas terras ainda serão minhas!

Nem só de guerra vive um rei

Após a vitória ou derrota é sempre bom voltar e colocar o reino novamente na linha. Recrutando novos soldados, para suprir o lugar dos perdidos em batalha, além de ajustar os balanços econômicos. Mas sempre podendo ir passar um mês do game explorando as terras no modo de passeio, além de enfeitar a aproveitar sua casa, conhecida como esconderijo aqui.

Visualmente o Nintendo Switch sofre bastante para rodar Empires. A quantidade massiva de elementos a serem carregados exige bastante do console da Nintendo, mas isso não torna o jogo impossível de se jogar. Mas já se prepare para gráficos com sombras pixeladas e frame drop em cenas de batalha. Diferente do mesmo nos outros consoles e PC.

Porém no modo portátil a diferença não é tão aparente, provando que o console da conta de permitir que você continue sua conquista da China por si, ou um outro líder durante viagens ou enquanto está fora de casa.

Imagem do review de Dynasty Warriors 9: Empires
A montanha sempre se curva ao vento com o passar do tempo!

Dynasty Warriors 9: Empires é um excelente jogo para os fãs das grandes guerras históricas da China. Trazendo nomes icônicos, grandes guerras e relacionamentos intensos entre estes heróis e vilões. Porém com uma pegada mais estratégica e deixando de lado uma história heroica e deixando o jogador a própria sorte de ser um líder amado, ou um desposta odiado.

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