Party games são raros de se ver. Quando pensamos em um jogo para se jogar com amigos, ficamos entre esportes, dança ou os clássicos jogos de luta. Porém, há aqueles que prefiram jogos como Mario Party e a série The Jackbox Party. Por isso, quando me foi oferecida a oportunidade de experimentar Skelittle: A Giant Party, resolvi abraçar a oportunidade, o que resultou em horas de monotonia.
Tentando dar uma nova roupagem ao estilo clássico de party games, Skelittle: A Giant Party promete demais e cumpre de menos. Por ser um party game, esperava algo animado, divertido e cativante. Algo que torne a festa ou reunião em amigos algo marcante e que mantenha os jogadores ansioso para continuar. Entretanto, nos 40 minutos que joguei com um grupo de amigos, nenhum deles realmente mostrou nada disto.
Verdadeiro arroz de festa
Skelittle: A Giant Party é uma experiência extremamente falha de party games. Trazendo minigames monótonos e repetitivos, uma sistema de controles horríveis e gameplay travado. Quando iniciei pela primeira vez o jogo, esperava poder testar os minigames, ou té mesmo embarcar em uma rodada casual contra os bots. O que acabei descobrindo é que não era possível, por isso, caso você queira jogar esse título, é bom ter pelo menos alguém junto de você.
O jogo possui 20 minigames, porém grande parte destes são cópias de outros jogos. Para não dizer que o jogo em si todo é apenas uma cópia de outros jogos, com uma roupagem diferente, existem sim jogos originais, como a justa medieval utilizando carrinhos de controle remoto, o minigame das sementes e o de vaga-lumes, mas acaba por ai.
Os controles são extremamente confusos. Contando com a movimentação, pulo e um impulso que o jogador pode utilizar para desviar e empurrar os outros, o jogador possui uma espécie de armazém. Utilizando itens e tokens, os jogadores podem criar seus próprios minigames, em uma área aberta, porém é tudo muito confuso e pouco explicado.
Os gráficos e a trilha sonora também deixam bastante a desejar. Os personagens se movem de uma maneira anormal, seja correndo ou utilizando o impulso que possuem, a velocidade de animação nunca corresponde com a velocidade exercida pelos mesmos. Existem quatro personagens a se escolher, mas não existe diferença de gameplay entre eles, apenas estética. A trilha sonora é pobre, não trazendo nada de novo a mesa, apenas musicas genéricas e efeitos de som pastelão.
Skellitle: A Giant Party tenta capturar o brilho e espirito dos party games, mas realmente deixou a bola cair na hora H. Não possui inspiração, os modelos dos personagens são duros e a mecânica travada. Minha recomendação é a mesma de sempre, conecte o seu Play 1 e ligue com um Marvel Vs Capcom: Clash of Super Heroes, muito mais barato, divertido e memorável do que Skelittle: A Giant Party.