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O reino dos Anões está em risco mais uma vez. Não é de hoje que as forças malignas buscam a derrocada da solidez dos reinos sob as montanhas. Em Hammerting, nosso papel é dirigir os esforços dos Anões a fim de reforçar nossa civilização, aprimorar a infraestrutura, crescer e multiplicar para contra-atacar, trazendo novamente a soberania dos baixinhos parrudos.

Atualmente em prévia, o futuro lançamento da Warpzone Studios, publicado pela Team17, Hammerting é um jogo de gerenciamento e construção diferenciado em um misto de Terraria com Age of Empires. Gerenciar uma colônia de Anões até o limite, otimizando os processos e criando a epítome da produtividade em uma caverna.

Levanta a mãozinha e picareta no chão!

Como o bicho está pegando de forma descomunal os Anões recorrem ao seu habitat natural não só para moradia e trabalho, porém agora como estratégia. Se não se pode enfrentar os inimigos de frente por agora, em Hammerting aprendemos que tudo tem sua hora, é só ter a paciência de planejar e construir durante o período.

Imagem de Hammerting
Promissor!

Começando de pouquinho, ainda com poucos braços em nossas forças, iniciamos a base, a fundação da fundição. Com uma liberdade considerável sobre o que fazer e onde aplicar as mudanças, Hammerting permite que cada jogador construa sua própria Khazad-dûm, com seus próprios trejeitos e penduricalhos.

O fluxo de entendimento para construção é bem complexo e exige que o jogador entenda exatamente o que é matéria-prima em cada construção e o que elas geram como produto final. Complica ainda mais quando a estrutura oferece vários produtos, muitas vezes interdependentes e cabe ao jogador definir a prioridade desta linha de produção.

Imagem de Hammerting
Me deu uma vibezinha de O Hobbit.

Parte da satisfação envolvida em Hammerting está em mandar os Anões realizarem um milhar de ações de uma vez enquanto o jogo está pausado e depois ver tudo se desenrolar quase que magicamente. Ver eles chegarem, descerem o braço nas picaretas, os elementos sumirem, os Anões voltarem a correr para o outro lado e ver os produtos finais serem aplicados nos lugares devidos. E Hammerting faz todo esse processo muito bem com seu visual caricato.

Por falar em visual, vamos conversar sobre os protagonistas da coisa toda, os Anões. Cada um possui a sua carinha própria, assim como nome, habilidades, e características, dando um elemento de storytelling e variedade gigantesco para o mundo de Hammerting – aquela sensação que temos com jogos como XCOM ou o sucesso cult Dwarf Fortress – de que existe uma narrativa implícita na história de cada um destes bravos e bravas guerreiros montanhosos.

Imagem de Hammerting
Opções. Opções. Opções.

O estilo gráfico possui linhas bem cartunescas e ajudam a aliviar a barra do restante da complexidade envolvida em Hammerting. Se pensar, planejar, esquematizar e botar no mundo toda a disposição de uma fortaleza de Anões é um trabalho pesado, ver estes bonequinhos super caricatos e divertidos fazendo tudo isso é extremamente divertido.

Mesmo em acesso antecipado, Hammerting já oferece várias missões que complementam o universo e oferecem, neste caso, uma narrativa ligeiramente mais explícita, aproximando do jogador a história que ocorre pelo mundo, aumentando o gosto bom nas papilas gustativas dos jogadores.

Imagem de Hammerting
Não esperava TANTO RPG assim.

Vendo o andamento atual de Hammerting, o prognóstico do jogo final é muito promissor, visto que já é bem divertido. Com o andamento, a ampliação do conteúdo e o polimento posterior deve fazer com que este jogo seja um dos destaques do ano, além de um possível clássico cult.