Final Fantasy XVI tem tudo para ser o jogo mais pesado da franquia e um documento do Ministério da Justiça do Brasil (PDF) revelou elementos adultos que estarão presentes na aventura. De acordo com a avaliação dos técnicos do órgão governamental, o JRPG trará “prostituição e linguagem de conteúdo sexual” com frequência, “consumo de droga ilícita”, “tortura e sofrimento da vítima”, entre outros itens que juntos geram uma classificação indicativa. Portanto, segundo o governo, o jogo não é recomendado para menores de 16 anos.
Vale lembrar que a classificação indicativa no Brasil não funciona como instrumento de censura ou proibição, mas, como o nome já diz, uma indicação aos consumidores do que estará disponível na obra. Desta forma, pais podem evitar de comprar o jogo para crianças ou fazer o julgamento como acharem conveniente. A classificação brasileira para o título da Square Enix pode até ser considerada suave, uma vez que Final Fantasy XVI já havia recebido de autoridades europeias a classificação de recomendado somente para maiores de 18 anos.
Final Fantasy XVI é mesmo dedo naquele lugar e gritaria?
O produtor de Final Fantasy XVI, Naoki Yoshida, já tinha deixado bem claro que a história iria enveredar por temas mais maduros. De acordo com ele, “a narrativa lida com o inevitável choque de valores e ideais quando você coloca várias pessoas diferentes com ideais diferentes na mesma sala; o que é realmente certo e o que é realmente errado?”. A trama do jogo terá nações em conflito por causa do controle de um recurso místico e o protagonista será um membro da realeza arrastado para um mundo de intriga e violência.
A publicação de uma classificação indicativa no Brasil revela, na verdade, uma notícia boa para os fãs: é um sinal de que a data de lançamento está bem próxima. O jogo deve receber uma apresentação ao vivo durante o The Game Awards na próxima semana, com a presença confirmada de Naoki Yoshida. Final Fantasy XVI será um título exclusivo do PlayStation 5 por tempo indeterminado.