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A briga por The Sinking City está mais feia do que a cara de Cthulhu. Em um longo artigo, a desenvolvedora Frogwares meteu o louco e acusou a produtora Nacon de hackear os códigos do jogo. Ameaça de processo removeu o título do Steam outra vez.

É difícil saber quem está certo nessa confusão. Nas palavras da Nacon, a desenvolvedora teria se beneficiado do investimento da empresa durante a criação do jogo, mas teria tentado alterar os termos do contrato na hora de dividir o faturamento. A Frogwares rebate que não é bem assim, que houve falta de pagamentos e uma tentativa de roubar a propriedade intelectual do jogo. Sobre o “relançamento”, os criadores do título afirmam categoricamente que a produtora “roubou, invadiu, alterou o código-fonte e tentou encobrir a trilha de relatórios” para vender The Sinking City no Steam à revelia.

O caso está sendo avaliado pela Justiça francesa. Em dois julgamentos anteriores, o martelo bateu em favor da Frogwares, entretanto a última decisão permitiu que a Nacom comercializasse o jogo enquanto um terceiro processo ainda está em andamento. A fim de garantir seus direitos, a desenvolvedora emitiu agora um DMCA, alegando violação de direitos autorais no Steam. Por via das dúvidas, a loja da Valve suspendeu a venda de The Sinking City pela segunda vez.

Doug Lombardi, Vice-Presidente de Marketing da Valve, declarou: “The Sinking City está em disputa nos tribunais franceses há algum tempo. Uma decisão provisória no outono passado deu à Nacon o direito de distribuir o jogo no Steam enquanto o litígio prosseguia. No entanto, hoje recebemos um aviso de remoção DMCA para a versão que a Nacon enviou recentemente, então respondemos a esse aviso”.

É muito barulho por um jogo que consideramos abaixo da média. Ainda assim, o resultado que sair dos tribunais para The Sinking City pode servir de exemplo para outros relacionamentos conturbados entre desenvolvedoras e produtoras na indústria.