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Se você curte eSports e não conhece a PLS 383/2017, deveria conhecer. O projeto de lei está indo para votação no Senado e promete regulamentar a prática no Brasil. Entretanto, o debate em torno dessa nova legislação não está indo nada bem.

Nessa quinta-feira (21), a Subcomissão Permanente sobre Esporte, Educação Física e Formação de Categorias de Base (CEEEFCB) do Senado Federal convocou representantes de entidades esportivas para discutir a nova lei. Enquanto isso, na internet, a hashtag #TodosContraPLS383 estava se alastrando, movimentada por aqueles contrários ao projeto.

O CEEFCB, sob coordenação da senadora Leila Barros (PSB/DF), ouviu a opinião dos dirigentes da  CBDEL (Confederação Brasileira do Desporto Eletrônico), da CBGE (Confederação Brasileira de Games e eSports) e da CBEE (Confederação Brasileira de Esportes Eletrônicas). Todos se manifestaram à favor da necessidade de uma legislação que proteja o setor e facilite seu crescimento, favorecendo a captação de recursos e fomentando a inclusão de atletas eletrônicos.

Ainda que todos concordem que uma lei possa ser benéfica, a PLS 383/2017 está sendo acusada de bater de frente com os interesses do eSports no Brasil, de vir carregada de preconceitos e de oferecer o risco de burocratização dos processos. Na internet, a população se manifestou contra a proposição em uma enquete oficial no site do Senado.

Entre os temas polêmicos do projeto de lei, está a recomendação de que não sejam incentivados eSports relacionados a jogos considerados violentos. A presença de médicos psiquiatras no debate realizado nessa quinta-feira trouxe de volta pesquisas de validade duvidosa que apontam riscos para a saúde mental trazidos por jogos de tiro.

Atletas, times e entidades expressaram seu repúdio ao projeto na internet:

https://twitter.com/alegaules/status/1197262580189974534

https://twitter.com/gui_sommadossi/status/1197519174718906368